quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sedenta

Estou sedenta de escrever. E não me sacia o iPod. Quero o meu teclado.
Quero o meu computador. Agora!
São oito da manhã. Ainda tenho cinco horas de aulas pela frente. E a única coisa em que penso é em chegar a casa, ligar o PC e escrever. Todos aqueles dias em que me senti bloqueada estão a cair-me em cima na forma de uma insaciável vontade de escrever. Como se todas as palavras que deixei estivessem retornando em força, exigindo serem mais que pensamento. Querem ter história. Ser história. E eu estou desejosa para lhes dar isso.
Sinto como se o tempo não fosse suficiente para colmatar esta vontade.
Ontem não foi. Hoje certamente também não o será. Preciso de dias. Tenho tardes. Noites mutiladas porque não posso dormir menos do que durmo. E esse tempo não é todo para a escrita. Escola! E trabalhos de casa e testes para os quais estudar... Hoje não importam. Hoje não vai importar. Já decidi que não vou estudar Direito. A minha inspiração não tem leis. E vem agora mesmo, forte, imperativa. Não posso pensar nas palavras. Depois terei obrigatoriamente de as escrever. E então não vai parar...

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