terça-feira, 6 de outubro de 2009

Não mais Colegas, Amigos

Quero escrever, como quero escrever! E quero escrever coisas boas, coisas bonitas. O céu que é cinzento mas será sempre azul. Nem que as nuvens sejam da cor da escuridão. Não faz Sol. Mas algo brilha. Algo brilha em mim. Poderá ser um sorriso?
Não sei o que aconteceu. Não sei como aconteceu. Ela chegou e agora somos uma turma. Uma verdadeira turma. Obrigado.
Ou talvez nem tenha sido ela. Talvez só tenhamos levado três anos a perceber o óbvio. A perceber que somos um. Um quadro completo. Não um puzzle que se monta e desmonta cada vez que soa a campainha. Unidos, trabalhando para o mesmo. Há que começar a ressaltar os benefícios da Área de Projecto, para além do tradicional: três horas para brincar com computadores e passear pela escola.
Mas hoje nem teve nada a ver com isso, ainda que a aula tenha sido muito útil.
O que importa é que hoje cedemos o nosso tempo. O nosso tempo fora das aulas, fora da escola. E cedemo-lo para estarmos juntos. Para almoçarmos juntos como nunca antes. Para sermos uma turma fora da escola, para sermos companheiros fora das aulas. Para sermos acima de tudo amigos.
E foi muito bom.
Hoje, não é só ela que está de parabéns. Todos nós estamos, porque ao fim de três anos aprendemos a fazer algo juntos. Tenho pena que haja alguém que deliberadamente, parece-me, se mantém fora disso. Fora da união. Mas este ano adoptei este princípio para mim própria.
Este ano escolhi ser livre. Este ano escolhi abrir as algemas. Afinal, a chave sempre esteve na minha mão.
Queria que este ano fosse diferença. Assim o está a ser. Por um lado tem o seu senão, mas o lado bom é tão superior! Obrigado. A quem quer que seja. A ti, a todos.
Sei que levarei algo especial quando terminar o liceu.
Não deixarei colegas. Não, deixarei amigos. E talvez nem deixe, porque deixar é muito forte. Levá-los-ei comigo, para onde for. No coração.

Hoje aprendi a dizer algo em turco.
Seni Seviyorum

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