Ontem queria vir escrever, queria muito. Depois de uma tarde inteira e mais à volta com o mesmo trabalho, eu queria escrever. Bem, teoricamente nada me impedia. Mas a Internet fez birra e eu amuei também. “Fica para amanhã”.
Hoje não queria funcionar de novo. Mas eu já lhe sei os truques. É assim um pouco como as pessoas. Tem de desligar e voltar a ligar para que fique bem.
Não estou extraordinariamente feliz, não, mas estou bem. Apenas bem. Umas complicações estéticas de manhã e cheguei atrasada à paragem. Estavam pronta para o segundo autocarro, fones nos ouvidos e alguém desconhecido sentado ao meu lado. Mas sempre que eu estou inclinada para o “deixem-me na minha” as coisas não ocorrem a favor. Não fui a única atrasada, claro está.
Andar de autocarro é aquela rotina que nunca muda, mas que constantemente se altera. Ora com elas, ora sem elas. Ora perto, ora longe. Ora música, ora ouvindo as conversas, ora, mais raro, conversando. Bem, desde que as coisas viraram gelatina (no sentido de tremidas, se me faço entender) eu tendia para o primeiro caso e nunca para o último. Mas lentamente voltamos à saudosa normalidade das viagens de autocarro, de caminhar a par para a escola, e não dois metros à frente ou atrás. Bancos de quatro lugares, claro está! Daí que tenha vindo para casa rindo e rindo com elas. Soube realmente bem.
Ontem não foi bem assim. Anti-social, ouvi. Mas a verdade é que apenas fui preguiçosa demais para mudar para o lugar próximo que não tinha visto logo. E enfim, daquelas vezes que precisava da minha música.
Acho que falo demasiado de autocarros. Quem ler deve pensar que passo a vida neles. Mas é um tempo muito útil para escrever. (Não, agora estou mesmo em casa.) O iPod é a minha salvação, como sempre. Pois é deveras aborrecido passar textos para o computador!
Amanhã tenho teste de Português. Não é que esteja a pensar estudar realmente, mas vou obrigar-me a passar os olhos pela matéria. Afinal, foi para deixar a tarde de hoje livre que ontem tive até às dez e meia da noite a fazer um trabalho de história. Teoricamente, chamemos-lhe biografia. O texto biográfico está lá realmente. Mas na prática, essa parte levou umas das quase sete horas. O resto foi para a apresentação, pois o melhor vai para a biblioteca. Sei que há essa possibilidade e pelo trabalho gasto talvez merecesse e quisesse, mas definitivamente não gosto da ideia de não recebê-lo de volta. Está muito artístico. Plasticamente artístico. Pois, desenhei. A imagem era impossivelmente perfeita e a ideia demasiado aliciante. Há muito tempo que não pegava em lápis de cor e foi bom. Não custou como trabalho, até porque não o teria feito se não fosse por prazer. Deixar-vos-ei a digitalização mais tarde.
Agora vou, bem, não estudar. Ainda não acabei o livro ;)
Hoje não queria funcionar de novo. Mas eu já lhe sei os truques. É assim um pouco como as pessoas. Tem de desligar e voltar a ligar para que fique bem.
Não estou extraordinariamente feliz, não, mas estou bem. Apenas bem. Umas complicações estéticas de manhã e cheguei atrasada à paragem. Estavam pronta para o segundo autocarro, fones nos ouvidos e alguém desconhecido sentado ao meu lado. Mas sempre que eu estou inclinada para o “deixem-me na minha” as coisas não ocorrem a favor. Não fui a única atrasada, claro está.
Andar de autocarro é aquela rotina que nunca muda, mas que constantemente se altera. Ora com elas, ora sem elas. Ora perto, ora longe. Ora música, ora ouvindo as conversas, ora, mais raro, conversando. Bem, desde que as coisas viraram gelatina (no sentido de tremidas, se me faço entender) eu tendia para o primeiro caso e nunca para o último. Mas lentamente voltamos à saudosa normalidade das viagens de autocarro, de caminhar a par para a escola, e não dois metros à frente ou atrás. Bancos de quatro lugares, claro está! Daí que tenha vindo para casa rindo e rindo com elas. Soube realmente bem.
Ontem não foi bem assim. Anti-social, ouvi. Mas a verdade é que apenas fui preguiçosa demais para mudar para o lugar próximo que não tinha visto logo. E enfim, daquelas vezes que precisava da minha música.
Acho que falo demasiado de autocarros. Quem ler deve pensar que passo a vida neles. Mas é um tempo muito útil para escrever. (Não, agora estou mesmo em casa.) O iPod é a minha salvação, como sempre. Pois é deveras aborrecido passar textos para o computador!
Amanhã tenho teste de Português. Não é que esteja a pensar estudar realmente, mas vou obrigar-me a passar os olhos pela matéria. Afinal, foi para deixar a tarde de hoje livre que ontem tive até às dez e meia da noite a fazer um trabalho de história. Teoricamente, chamemos-lhe biografia. O texto biográfico está lá realmente. Mas na prática, essa parte levou umas das quase sete horas. O resto foi para a apresentação, pois o melhor vai para a biblioteca. Sei que há essa possibilidade e pelo trabalho gasto talvez merecesse e quisesse, mas definitivamente não gosto da ideia de não recebê-lo de volta. Está muito artístico. Plasticamente artístico. Pois, desenhei. A imagem era impossivelmente perfeita e a ideia demasiado aliciante. Há muito tempo que não pegava em lápis de cor e foi bom. Não custou como trabalho, até porque não o teria feito se não fosse por prazer. Deixar-vos-ei a digitalização mais tarde.
Agora vou, bem, não estudar. Ainda não acabei o livro ;)
2 comentários:
Pois, mas às vezes existe uma dúvida... ainda que pequena..
aint-social talvez mas se tu es eu sou mil vezes pior que tu :D
Enviar um comentário