Claro…
Como água. Água fria. Gelada. Tão gelada que queima.
Cortante…
Como uma lâmina. Como vidro. Transparente. Mas tão embaciado...
Belo?
A mesma beleza de uma silhueta sozinha à janela, fitando a noite. De umas escadas abandonadas. De um copo entornado. De livro deixado a meio, aberto à espera, infinitamente.
O mesmo brilho pálido da Lua. De uma vela no escuro. De um olhar choroso. De mim…
Tão certo, e tão errado. Tão anormalmente normal.
Um banco de autocarro vazio. O outro lado da cama arrumado. Frio, sempre.
A sombra na rua que é a única que te segue. Que te acompanha. Que jamais te abandona, enquanto há luz. Assim como uma amiga. Mas cai a noite. E ela vai-se…
Frágil. Oh, tão frágil.
Miraculosamente, funcionando ainda que quebrado. Não, não quebrado. Incompleto. Mas bate incompleto coração…
Sempre o fez. Sempre…
E essa história que não é tua, mas pela qual choras como se fosse. Esse amor que ainda te aquece o peito, embora seja de papel. Não importa a mentira se te faz sorrir.
Não importa?
Oh, sim importa. Mas a teia de ilusões é tão densa… Não sei já para onde foi a realidade.
Sonho… Sonho de uma noite em que choveu. Memória distante roubada de alguém. Não minha, não.
De onde vieram, páginas e páginas? Tão certo que nunca o senti, nunca o conheci. A dor…
O amor.
A rosa que nunca foi deixada à minha porta. As lágrimas que jamais caíram por mim. A fogueira que ninguém acendeu. O arco-íris que não vem depois da tempestade…
O livro que ficou na prateleira.
Sei-o. Esperança que vive moribunda, respirando debilmente, como um corpo doente. Alimentada de ficção.
Um música que nos toca e faz chorar…
Claro e cortante.
Batendo cansado de esperar por um beijo. Por um sopro de ar quente na sua boca, coração.
Eternidade não é mais que uma palavra.
Solidão é a saudade da vida.
Desejo-a.
Alma de cristal.
Como água. Água fria. Gelada. Tão gelada que queima.
Cortante…
Como uma lâmina. Como vidro. Transparente. Mas tão embaciado...
Belo?
A mesma beleza de uma silhueta sozinha à janela, fitando a noite. De umas escadas abandonadas. De um copo entornado. De livro deixado a meio, aberto à espera, infinitamente.
O mesmo brilho pálido da Lua. De uma vela no escuro. De um olhar choroso. De mim…
Tão certo, e tão errado. Tão anormalmente normal.
Um banco de autocarro vazio. O outro lado da cama arrumado. Frio, sempre.
A sombra na rua que é a única que te segue. Que te acompanha. Que jamais te abandona, enquanto há luz. Assim como uma amiga. Mas cai a noite. E ela vai-se…
Frágil. Oh, tão frágil.
Miraculosamente, funcionando ainda que quebrado. Não, não quebrado. Incompleto. Mas bate incompleto coração…
Sempre o fez. Sempre…
E essa história que não é tua, mas pela qual choras como se fosse. Esse amor que ainda te aquece o peito, embora seja de papel. Não importa a mentira se te faz sorrir.
Não importa?
Oh, sim importa. Mas a teia de ilusões é tão densa… Não sei já para onde foi a realidade.
Sonho… Sonho de uma noite em que choveu. Memória distante roubada de alguém. Não minha, não.
De onde vieram, páginas e páginas? Tão certo que nunca o senti, nunca o conheci. A dor…
O amor.
A rosa que nunca foi deixada à minha porta. As lágrimas que jamais caíram por mim. A fogueira que ninguém acendeu. O arco-íris que não vem depois da tempestade…
O livro que ficou na prateleira.
Sei-o. Esperança que vive moribunda, respirando debilmente, como um corpo doente. Alimentada de ficção.
Um música que nos toca e faz chorar…
Claro e cortante.
Batendo cansado de esperar por um beijo. Por um sopro de ar quente na sua boca, coração.
Eternidade não é mais que uma palavra.
Solidão é a saudade da vida.
Desejo-a.
Alma de cristal.
1 comentário:
uma alma de cristal
sim tens uma alma de cristal tao pura e transparente
transparente como agua
e e por isso k es minha prima XD
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