sexta-feira, 26 de março de 2010

Tentativa II

Como barcos à deriva, navegamos sem rumo, num rumo construído a cada instante. Sabemos que um dia naufragaremos, e seguimos aportando de ilha em ilha, chegando, partindo, arriscando, desejando a perfeição, ou a imperfeição mais perfeita. Não nos satisfazemos. "Parar é morrer." E "ser descontente é ser homem."
Sempre houve no mundo pessoas conformadas, barcos que param e não partem mais. Todos nós o fazemos, uma vez ou outra, porque acreditamos que não estamos assim tão mal aqui, por temer um recuo nas nossas vidas ao invés de um avanço. Mas, felizmente, seguem barcos partindo, e o mundo não pára. Porque são esses, que corajosos insatisfeitos, não se limitam a reclamações silenciosas, a protestos sem acção, e partem, descobrem, conquistam, evoluem, e mudam o mundo.
Fernando Pessoa, na "Mensagem", encoraja os portugueses a partir. "É a Hora." Há muitas horas que "é hora". Há muito tempo que estamos parados, então, mais do que nunca, devemos partir. Há toda uma sociedade mal estruturada, injusta, cega. Tantos barcos encalhados na mesma ilha! E não basta falar. Basta, sim, de ser inerte descontente, não gostar do que se vê e virar a cara. Cada um de nós pode ajudar, fazer mais por nós, fazendo-o pelos outros. Talvez assim possamos obter respostas, indicações, quando navegarmos novamente à deriva. Talvez assim alguém nos dê a mão quando nos estivermos a afundar.
Sabemos que nada podemos para salvar o mundo. Mas podemos salvar uma pessoa. Sabemos que somos descontentes e queremos mais. Ainda podemos salvar duas pessoas. Antes primeiro salvemo-nos a nós de tentar salvar o mundo. Ele não cabe nas nossas mãos. Sabemo-lo, por isso desistimos. Mas uma pessoa de cada vez cabe, sim, nas nossas mãos.
Tentemos!

(A composição do meu teste de Português, inspirada no outro texto escrito antes)


Imagem:
lady-dementia.
deviantart.com
(just too perfect for this!!)






P.S. Afinal ainda houve tempo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Amanhã

Um dia!

Amanhã vou para Ibiza.
Teoricamente, não é amanhã, mas sábado, às duas da manhã.
Anyway, a tarde vai ser uma correria e não me parece que consiga uns minutos para vir escrever. Não contemos com essa esperança, então.

Acho que ainda não estou muito bem consciente.
Okey, nada mesmo.
Amanhã quando se aproximar a hora e começar a ficar nervosa logo vou perceber.
Ainda tenho de acabar a mala...

Isto é de loucos, sim!
Alguém me explica o que se passa com o calendário? Andamos a saltar dias e não sabemos, porque tudo isto está a acontecer muito depressa...
Não é de agora que digo isto, bem sei, mas ainda não percebi.

Por outro lado, há coisas que continuam eternamente lentas — isto em relação à música que eu estou a tentar sacar, dado que ando farta da minha biblioteca e tenho 15 horas de viagem de autocarro. I need some new music! Umas 100 chegam? Também roubei algumas, não se assustem.

Enfim, para esta minha viagem de finalistas, se o quiserem, desejem-me somente duas coisas: que não me perca e que não perca nada. Acho que a diversão já está mais que garantida xD

Boas Férias da Páscoa*

e até para a semana!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Prenúncio?

E tinha muita coisa para dizer. Tinha.
Tenho.
Mas cada qual pertence ao seu sítio e aqui, aqui pertence o tudo e o nada e, oh, o sonho.
Hoje vou escrever em quase todos os blogs que tenho. Senão ficaria uma eternidade num mesmo post.
Para aqui, para aqui deveria falar do sonho. Um sonho real de quando estamos a dormir, e não meras aspirações fantasiadas.
O sonho de hoje fez-me acordar perturbada, faltava ainda algum tempo para levantar. Acho que inclusive me obriguei a mim própria a acordar, de tão incomodada que estava. Apertei os braços contra mim, para sentir a sua densidade, a sua força, e acreditar que não se iriam desfazer aos bocados, como nos outros tinha visto. Eu sei, foi algo macabro. Nada tinha a ver com realidade, bem sei, mas tocou aquele medo, aquela aversão por um corpo incompleto — não meramente imperfeito, pois todos os somos, mas incompleto.
Sempre foi uma coisa que me incomodou muito, não sei explicar porquê.
Foi estranho e não o contei por nada de especial. Deverá ter algum significado oculto, mas que ressuscite Freud para o compreender.
Não quero lembrá-lo mais.

Mas numa de sonho, segunda-feira sonhei que a semana estava no fim, eu não sabia das horas do autocarro para a viagem, telefonei à Rita e ela disse que era às 2h. Na tarde desse dia, a Catarina disse que alguém lhe tinha dito que o bus era às 2h da manhã de sábado. Quem quer que fosse, estava certo. E eu também.
A culpa foi da Joana que fartou-se de dizer que queria ir à noite.

2 dias & mala (quase) feita

terça-feira, 23 de março de 2010

Três dias

Who speed up the clock?

Who speed up the calendar?


Três dias?!?!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pessoas e Pessoas

Não, há coisas que não são para sempre.
E há aquelas que não são para amanhã.

Desculpa, mas eu nunca te prometi nada. Não quiseste ver o que te mostrei. Preferiste um mundo de ilusão.
Mas acabou, hoje.

Tu nunca serias para sempre, eu sabia-o.
Há decisões que temos de tomar, e esta foi só a primeira. Ambos sabemos que o tempo não vai curar nada. É uma esperança para ti. Um descargo de consciência para mim.

É mau pensar em pessoas temporárias.
É egoísta.
É cruel.
Mas é verdade.
E por vezes, sabêmo-lo simplesmente, muito tempo antes.

Por isso não digam que não se deve categorizar pessoas. Todos o fazemos. Inconscientemente, pomos-lhes até prazos de validade.
Consola-me, contudo, saber que tenho pessoas eternas na minha vida.

Ela é uma delas...

domingo, 21 de março de 2010

Para Sempre

Sinto-me inconstante. Pouco certa do que quero.
Como podemos ter a certeza que é isto que queremos amanhã?
Nada dura para sempre. Mas todos nos forçam a pensar em termos de 'para sempre'.
As amizades são para sempre.
O curso que tiras será —supostamente — o teu trabalho para sempre.
O casamento é para sempre.
Escolher ter filhos é para sempre.
Construir essa, esta, aquela vida é para sempre.
Não.
Nada é para sempre se não o quisermos. E nalguns casos, devemos não querer.
Há 'para sempres' que sei querer. Tudo o resto é um futuro indeciso girando à velocidade do relógio, da Terra, da Lua, do Sol.
Mais que sentir, sei que sou. Inconstante. Certa do que sinto, ou não sinto, mas volátil. Mutável. Muito rapidamente.
............................................... perdi o raciocínio.

When everything's easy
Nobody cries
When everything's true
Nobody lies
When everything's stays
Then nobody dies

I wanna stay. Make something stay.
Even a single words.

sábado, 20 de março de 2010

"Cenas"

Quero ir ao cinema.
O mau tempo deixa a minha desculpa mais plausível.
Ele também não me diz nada...

Não me apetece estudar Direito, mesmo que seja copiar tudo para a Constituição.
E não me apetece que apeteça.
Amanhã...
Quero o meu teste de Português.
Quero passar para aqui o texto que escrevi.
Foi inspirado no post anterior — bendita a hora que o escrevi, na Biblioteca Municipal, estava a Rita a fazer não sei o que quê com não sei quem.
Também temos de acabar os relatórios...
Nunca mais estou de férias.

Ibiza...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tentativa

Tentamos... sorrir.
A vida é um barco que navega ao sabor da corrente. Por vezes, encontramos águas mais agitadas; por vezes, inundamos. No fim, naufragamos, sempre.
Quanto tecido das tuas velas chegará a terra?
Tentamos... viver um dia de cada vez.
Não há, contudo, quem não olhe o futuro. Se a brisa se tornará vento e o barco virará. Se as ondas são demasiado fortes e o amanhã não chegará.
Tememos.
Tentamos, mas tememos.
Nenhum inventor jamais inventou binóculos que vissem na distância do tempo. Vencemos o espaço. Perdemo-nos no tempo. Há que esperar pelo futuro para o ver.
Há que viver.
Tentamos... tentar não olhar o amanhã.
Não olhamos. Mas imaginamos por tanto tempo quanto dura o hoje. Falhamos. Jamais prevemos todas as ondas, todas as brisas, todos os passos do mundo ao nosso encontro.
Seremos... barcos à deriva, até mais não.
Cantemos, então, enquanto temos vozes para furar a tempestade. Ouçamo-nos. Sejamos honestos e admitamos que estamos perdidos. Todos, sem rumo, num rumo que decidimos a cada instante.
Tentamos... e seguimos tentando.
Não há tentativa de sorte que detenha o azar quando este gira num furacão que arranca velas, destrói mastros e afoga sonhos. Mas há sonhos de azar que são ilusões de medo de furacões que destroem velas e arrancam mastros. Previsões? Um dia estarão todas certas.
Um dia, o mundo vai acabar. Um dia.
Tentamos... Tentemos então. O hoje. O agora. O momento. O sorriso. Não abandonemos a esperança de ser hoje o que não sabemos se poderemos ser amanhã.
Filosofias só servem para encher livros.
A verdade: ainda continuamos perdidos, à deriva, depois de milhares de árvores arrancadas e toneladas de papel impresso. Ainda continuamos sem saber. Talvez não devamos saber.
Tentemos... acreditar que não precisamos de saber.
Tentemos... ser felizes sem saber.
Tentemos... voltar o rosto para o Sol e não pensar na chuva.
Tentemos... dar voz à tentativa.
À tentativa de não desejar mudar mundos. Apenas aceitá-los.


Bruges, Bélgica

quarta-feira, 17 de março de 2010

Hoje III

Nem sequer sei o que estou a fazer...

Hoje deparei-me com uma frase interessante. Era assim: "O futuro já está aqui, mas ainda não foi distribuído". Sim, o meu futuro também já está aqui. Mas também falta que o distribuam...

Hoje ia no autocarro, a planear o que faria com ideias mal construídas que tinha. A assentar o caminho da acção. A aplicar os nosso próprio conselhos, o dela naquele caso; pelo menos, foi ela quem se lembrou dele. "Dissecar a cena", ahaha! Tentámos algo menos associado à morgue. Não me lembro do que ficou. Acho que será útil.

Hoje estive a falar sozinha. As paredes do meu quarto estão bem instruídas sobre a História de Portugal. Também fiz umas pesquisas por curiosidade, enquanto me debruçava sobre a parte da arte. Gostei especialmente da arte conceptual. Gosto do termo. Mas há um certo artista, o da pintura azul do livro, que era completamente louco. (Sim, foi um estudo com muitas distracções!)

Hoje devia ter ido à biblioteca da escola. Mas anda a fazer Sol, mesmo que o vento importune, e as escadas exercem aquela atracção... É um lugar bom de se estar. Faz-me contente, mais contente que os bancos do campo de jogos.

Hoje continuo sem certezas. Continuo a responder às mensagens como se nada se passasse. Como se nada tivesse mudado e eu não tivesse mesmo de lhe dizer. Talvez esteja à espera que pergunte. Sei que pergunta. Não é assim tão cego. Mas e então?

Hoje, eu não sei. Deveria-me sentir-me mal com isso. Estou um pouco incomodada possivelmente, mas ainda estou bem. Sorrio.

terça-feira, 16 de março de 2010

Livros...

Olho ao relógio e são 19 e 35. Já estudei História. Já me entretive o que pude com a internet quando não há ninguém on. Actualizei o que havia para actualizar. Agora, olho somente para o fundo do ecrã, que muda a cada cinco minutos. Penso "tenho que acabar este livro para ver se leio o Memorial". Penso "tenho de acabar o Memorial até dia 16, porque há este livro que sai então e quero muito ler". Penso "o que levo para Ibiza?". Penso "o que faria eu sem livros?"
Nada, eu não faria nada.
Sou apaixonada. Quero muito comprar um tal livro porque a capa é linda e a história também, porque eu já a li, e nem ia lê-lo de novo, não agora, era só para ter, olhar, tocar. Mas não posso gastar assim dinheiro... Contudo, aquele fascínio pelos livros de papel, por tê-los nas mãos, por virar as páginas, olhar a capa, ver para que lado estão as letras na lombada, se igual às outras, se ao contrário... Talvez por isso, talvez por isso eu vá para a profissão certa.
Mas ando preguiçosa novamente. Isto de cumprir prazos... Mas faço-o! Faço-o sempre...
Oxalá venha inspiração à noite. Esta coisa da História não ajuda.
E falo hoje de livros porque não me apetece falar de mais nada. Não dele.
Talvez não devesse pôr pedaços de papel à frente de pessoas. E depois? Por vezes que realmente precisei, eram os papéis que estavam lá e não essas pessoas.
E ele nunca vai compreender realmente o que eu escrevo...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Bem


Foi depois do teste de Psicologia, não sei porquê.
Foi ao saber que haviam grandes probabilidades de fazermos o baile no nera.
Foi quando a Rita falou em irmos ao cinema na sexta.
Foi a funcionaria que entrou na aula de Direito a dizer que tinha de ir falar com a professora da Biblioteca.
Foi a aula de Direito que até foi razoável. E o professor com elogios baratos a dizer que eu devia seguir Direito porque escrevo bem. Como se naqueles testes ele pudesse avaliar muito da minha escrita!!!
Foi Educação Física em que até me diverti, apesar de mal poder respirar de tanto correr com o ar gelado.
E foi por estes nada que me sinto assim, BEM.

domingo, 14 de março de 2010

Coisas da vida

Desinteresse é veneno que não conseguimos chupar.

Não me perguntem de onde veio isto porque não sei. Talvez da conversa. A analogia veio somente e aqui está, estranha. Eu não dou nada por isto. Mas também, eu dou muito pouco por muitas coisas. Tenho as minhas futilidades, como qualquer pessoa, mas sei avaliar bem quando vale a pena ou não. Sabemos isso conhecendo-nos. Eu conheço-me, e muito bem.
Sempre soube que isto não ia resultar.
Não me apetece falar mais sobre ele. A Catarina deixou-me contente com a notícia do baile. Talvez tenha sido a única coisa boa de hoje. Foi um domingo sem piada. Muito tempo mal gasto, e por isso amanhã tenho de me levantar cedo. Psicologia. Atracção. Agressão. Intimidade. Percepção. Memória.
Isto tem tudo a ver comigo.
E eu cá tenho a percepção, de que se não me falha a memória, o que um dia foi atracção degenerou numa falta de intimidade que ainda há-de levar à agressão. Que tal?
Esqueçam lá isso.
Tenho mas é de continuar com a escrita. Apesar de que publicar livros na net aumenta o preço e diminui as probabilidades de que alguém compre o que quer que seja. É triste. 272 páginas. Mínimo 17,90€. Boa sorte com isto. Ou aumentas e não ganhas nada, ou não pões lucro e, bem, continuas a não ganhar nada.
É lucrativo ser-se escritor em Portugal!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sol

Eu estava muito contente hoje, sentia-me bem, tranquila.
Estava SOL. Depois de muito dias de chuva, o SOL brilhou quente, e soube tão bem!

Agora estou... nem sei. O Sol foi-se embora.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Nada disso

Preguiçosa outra vez...

Nada disso, mas eu tenho um livro a formatar. Isto até parece importante. Bem, É importante.
Apenas não sei o que dizer... Hoje fazia muito frio. Ri-me muito à tarde.
Vamos ser duas miúdas de dezassete anos a ensinar os outros a escrever um livro. Acham que enganamos alguém? Hahaha!!!
Nada disso, está a ficar muito profissional. E a internet e a gramática colmatam as falhas XD
Enfim, também devia pensar em estudar. Amanhã...
Vamos mas é decidir tipos e tamanhos de letras. Ah, e tenho um mail para mandar! (Não faz sentido nenhum ter escrito isto, mas pronto.)

See u

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sistema baralhado

Eu estou um bocadinho bastante confusa em relação à forma como cabeça e coração interpretam esta história toda a que alguém decidiu chamar namoro mas que, pelo andar da carruagem, de namoro tem pouco. É o tempo...
Eu passo a explicar as coisa correctamente explicadas, até porque tenho de acertar isto para mim própria. É o que eu chamaria um antagonismo com muito pouco sentido e menos lógica ainda, senão vejam: estamos com uma pessoa. Até aqui está tudo certo. Mas então passamos uma semana sem a ver. O que era suposto acontecer então? Em que medida evoluiria a nossa vontade de ver, estar com essa pessoa?
A resposta parece muito óbvia, não? Aumentaria, não é assim?
Não, não é assim. Comigo não é assim. Quanto mais tempo passo ser estar com ele, menos vontade tenho de o ver ou falar com ele. Toda a gente já sabia isto, mas vamos dizê-lo de novo: eu não sou normal. Não mesmo.
E, dada a impossibilidade de estar com ele todos os dias, lá se vai o espírito apaixonado "love is in the air". E essa falta de entusiasmo depois nota-se bastante.
Enfim, esta conversa não faz nada o meu género e nem deveria estar aqui, assim que esqueçam lá o desabafo. Hei-de sobreviver, melhor do que ele até.

terça-feira, 9 de março de 2010

Era de uma música...

Ando preguiçosa no que toca a escrever aqui. Só aqui, garanto.
Hoje ouvi uma frase de que gostei muito. Era de uma música...

"O amor é uma doença quando procuramos nele a nossa cura"

Dizer mais para quê?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher


What meant to be women?

domingo, 7 de março de 2010

Desculpa

Não foi uma mentira.

Isso basta para tranquilizar quem?

sábado, 6 de março de 2010

Para mim

Não quero dormir esta noite. Quero o tempo, para mim. Não quero fazer nada amanhã. Quero o tempo, para mim.
Quero-o, para o dar. Para o dar depois, à minha mãe. Para o dar depois, à minha prima. Para o dar depois, a quem quiser ler. A quem quiser ler aquilo que eu faço com o tempo.
Quero o tempo todo para mim, agora, amanhã, depois. Quero passá-lo com gente de papel, agora, que estou inspirada a cumprir a minha meta.
Lamento por ti. Eu sempre fui um pouquinho egoísta.
Depois, depois vou dá-lo, a todos, ao mundo, a quem quiser gastar um pedaço de tempo, com um pedaço de vida. Da minha vida. Agora, só para mim. Quero o tempo, só para mim.

O que ficou de ontem

Sim, falamos em ser únicos, originais, independentes.
Sim, falamos em ser diferentes!

Mas, sim, nós primeiro olhamos sempre para o outro...

quinta-feira, 4 de março de 2010

O dia de greve

E repetir tudo o que disse no Butterfly Secrets? Acho que não vale a pena.
Mais do que nunca, sinto-me encarnada no papel de escritora, e toda esta história vai servir para além. É esse o nosso plano.
E muito a sério (marshmallows à parte) eu gostei muito da nossa primeira tarde de trabalho. Não chegámos à 2ª parte, mas em 2020 já estamos ricas, sim?!
Isto TEM de correr bem.

P.S. Amanhã tenho de acordar às 5 da manhã. Ainda estou para descobrir se os quadros de sei lá quem valem o sacrifício.

quarta-feira, 3 de março de 2010

180º

Ontem discutíamos a imprevisibilidade do futuro, ela chateada, eu tentando convencê-la a não dizer nunca.
Hoje planeamos um livro.

Nós somos LOUCAS!

Mas talvez sejamos loucas com sucesso. A professora de Port. vai gostar!! Ao menos aprendemos por nós próprias, ensinando os outros... Vai dar muito trabalho, mas estou contente.

P.S. Post nº 300!!

terça-feira, 2 de março de 2010

Possibility

Andei a ver fotos na aula. Universidade... Aveiro... Estou apaixonada.

There's a POSSIBILITY...

"So tell me if you hear my heart stop (...)
There's a possibility I wouldn't know"



There's a POSSIBILITY...

Eu acredito quando lá estiver.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tenho de... mas cada vez "tenho de" menos

Tenho de escrever o tal texto para Português. Mas isto não funciona assim. A viagem foi espectacular, mas não houve aquele clique "agora tenho de registar isto". Assim que não vai mesmo funcionar. Talvez ainda use isto como introdução, ela não se vai importar, vai compreender. Facilidades, pois, pois.
Escrever por obrigação é uma treta. E não vai ser esta noite. Ando estupidamente entretida com calendários. Nem queiram perceber. Coisas de aspirante a escritora — ou de quem não tem mais nada para fazer. Ok, isso é mentira. Eu Tenho o que fazer. Há aquela biografia de História... Amanhã. Tudo amanhã. E eu que não costumava fazer as coisas de véspera.
Bem, eu também não mandava mensagens na aulas. Eu também não fazia cábulas (Direito, só a Direito). Eu também não faltava às aulas.
Ando a ficar um Bocadinho rebelde, não? A quem vou culpar?
Genética, é tudo genética. A minha mãe saltava pela janela para sair de casa...
E gosto mais das coisas assim, quanto sinto que tenho a liberdade para fazer o que quero quando quero, ou simplesmente não o fazer.
Nunca gostei que mandassem em mim... Odiava bem odiadinho o horário de ir para a cama, quando era pequena. Por isso nem é nada de novo.
Sempre fui inconformista...