domingo, 28 de agosto de 2011


Don't Count the Miles, Count the I Love You's

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Life still on track

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mata-me novamente

COMO FANTASMAS, OS ERROS HÃO DE PERSEGUIR-NOS SEMPRE


Foda-se, vida. foda-se! Putas das palavras que te atraiçoam! E estas deduções de merda que acabam sempre mal! És estúpida, para a próxima aprendes a dizer as coisas com todas as palavrinhas do dicionário. 
Revoltas-te? Sim, mas também choras como uma menina, porque no fundo talvez seja isso que és. Talvez eles tenham razão, criança.
É a lembrança de todas as palavras, as 24h de lágrimas, o medo. Infernos, como é que tudo o que sentes é medo? E mágoa. E arrependimento. Tudo isto a pisar o amor, que grita, que chora, que implora para que o deixem viver feliz, e não estrangulado nesta garganta apertada.
Como é que eu posso estar contigo amanhã e fingir que não estive a chorar baba e ranho esta noite?
E é isto. Amo-te. Faria tudo por ti. E neste momento tenho medo de até onde este amor me vai levar.

domingo, 21 de agosto de 2011

Nós.

O sonho era o mesmo todas as noites. Eu. Tu. A vida.
Com tão poucas e fortes palavras, não resta nada mais para dizer. Porque podemos andar às voltas, como luas em órbita, deixando um rasto de literatura, mas, no final, as palavras que ditam o nosso destino vêm sempre sozinhas: Sim. Não. Amo-te. Adeus. Fim.
Os testamentos são para os mortos. Em vida, as palavras devem ser contidas, directas, assertivas, verdadeiras. Quem se perde em rodeios, perde tempo, perde horas de vida e anos de felicidade. Mas, por vezes, é tudo o que existe.
Temos esta necessidade infantil de querer encher de palavras o silêncio. O amor expressa-se no prazer que duas almas sentem ao partilhar um momento de silêncio. A verdadeira verdade não precisa de palavras para se expressar. Mas todas as mentiras nascem nas palavras.
Lê em silêncio. Escrevo em silêncio. A literatura é a voz muda dos sonhos.
E todas as noites partilhamos este mesmo sonho. Eu. Tu. A vida.

sábado, 20 de agosto de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Preenches-me,

A vida roda entre cheia e vazia, ao sabor da presença e da ausência, como uma moeda atirada ao ar, vítima da sorte. Mas a lógica é certeira e a única variável expressa-se em quilómetros.
É inegável como a saudade cresce proporcionalmente aos passos entre a minha porta e a tua.
Já preciso de novo desse sorriso, aquele intenso e adorável sorriso, que grita por gestos "estás aqui e fazes-me feliz". Não há tecnologias que o simulem.
Sinto que me pertences sempre mais quando estás nos meus braços. Quando a realidade é palpável, "estrangulável" até, no melhor dos sentidos.
Agora, a cama é maior e mais fria. As palavras perdem o teu sentido quando não tas oiço dizer. E o pouco que sobra basta, mas não é suficiente quando não estás aqui.
São demasiados passos entre a minha porta e a tua.
E se esta noite sorrio, é porque a tua memória ainda vibra fresca na minha pele. Mas ela já sente a tua falta.
Preenches-me, e desconfio que eu já não consigo viver sem ti.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

VAIS VOLTAR A ESCREVER, ƒØ∆#-$&

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amor,

Amor, amor, amor...
Lembro-me com demasiada clareza dos anos em que esta era uma palavra de esperança, de ignorância, de desejo, de angústia, de sonho.
Lembro-me da frequência com que era falada, ouvida, puxada à conversa, gasta em vão, escrita inutilmente, desperdiçada na ilusão.
Lembro-me sobretudo de estar sentada num banco puído do autocarro e alguém, com igual de anos mas talvez mais conhecimento de causa, dizer que era algo que aparecia quando não se estava à espera dele.
Ao longo do tempo, guardei sempre aquelas palavras e fui-me constantemente surpreendendo com o quão sábias eram.
Mas nunca tanto como agora.

Quando deixaste de ser a minha fantasia,
Foi quando a nossa história mudou,
E te converteste um sonho real,
Amor...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mar


Para além do que o olhar pode ver
Jaz a semente inócua da civilização
Num berço de nostalgia e esperança
De ti, mar, sagrado coração

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As suspeitas matam o amor. Sobretudo as erradas.

Contigo

A vida vem e volta e desejo morder os meus próprios calcanhares para que siga unicamente em frente. Fantasmas no armário são como pregos no chão. E viver caminhando com demasiado cuidado significa não viver. Pensar como demasiado cuidado nas palavras significa trair as nossas ideias genuínas.
A verdade vem com o perigo do julgamento parcial, toldando pelas más memórias que colocam uns óculos escuros de desconfiança, impedido de vê-la crua e limpa. E a culpa instala-se onde não devia existir, o medo regressa, e aquela vontade errónea de ter permanecido em silêncio ronda como um pecado.
Mas o silêncio nunca altera a realidade. Apenas se apresenta como a medida preventiva — mas não é assim que se fazem as coisas. Não é assim que desejo fazer as coisas. Mas como conquistar a confiança de quem vê perigo numa flor?
A vida vem e volta e desejo morder os meus próprios calcanhares para que siga unicamente em frente. Para que não haja fantasmas sobre cada palavra, cada acto. Para que não haja medo em dizer que abracei uma flor.

Não temas. Não duvides.
Também sabes onde mora
o meu coração.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A VIDA É PERFEITA A DOIS.