sábado, 25 de setembro de 2010

Feeling Right

Sento-me, paro e penso. Não parece que só se passaram quatro dias.
Recordo-me vagamente como receava uma difícil integração, como assustava o novo e o desconhecido, o não conhecer ninguém. Parece irreal agora. A forma rápida e inesperada como se estabeleceram os laços, tão fortes e tão certos, surpreende e encanta. É como estar em casa. É como se este nosso pequeno grupo não tivesse quatro dias mais quatro anos (e não sou a única algarvia xD). É como se nos conhecesse-mos há muito tempo, e isso é absolutamente extraordinário. Pensar que foi tão fácil...
Adoro isto. Sinto-me tão longe do arrependimento que digo que esta foi a melhor escolha que alguma vez fiz. Não reclamar de nada é algo muito invulgar em mim. E ainda assim, não tenho nenhum senão. Não tenho sequer palavras. Tudo de bom, nada de mau, e isso diz o necessário e ainda mais.
A liberdade é uma doce conquista. A novidade é um mundo de possibilidades. E eu vejo um bom futuro nas minhas.
Pronto, estou muito optimista. Mas tenho razões para isso. Há muito tempo que não sentia que tudo estivesse certo. Claro, as saudades estão sempre cá e às vezes apetece mais do que falar, apetece ver aquela pessoa, abraçá-la, mas posso viver com isso. Tenho de. E saber que vale a pena torna tudo muito mais fácil.

UA rocks xD LEE!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mente & Coração

A minha universidade é "especial". E a melhor do país dizem eles. Hum... orgulho.
Ponto um: ainda não fui praxada a sério. Toda a gente fala que quarta é O dia.
Eu sinto cada dia como se fosse O dia. E por muito que esta semana seja A semana, continuo ansiosamente à espera da normalidade.
Por agora, já sei pelo menos onde vou viver. Residência de meninas. 20 minutos a pé. Sem internet - AH! (Ponto dois: amanhã mudo-me de malas e bagagens.) Assim, se não der notícias aqui, já sabem o porquê.
Estou com boas expectativas todavia. E muito curiosa por conhecer a minha colega de quarto. Sim, vou ter uma. Vamos ver como corre.
Continuo a sentir-me optimista. É muito bom.
Amanhã vou conhecer o MEU departamento. E gente de minha área, espero. Vamos ver...
Entretanto...

Suspiro e o ar é brando. As pálpebras pesam e a emoção enche os olhos de uma humidade conhecedora, mas há um dócil e insistente sorriso que desabrocha ocasionalmente nos meus lábios. A saudade toca levezinho, recordando as palavras, e as lágrimas ameaçam como uma carícia não por pensar na falta que me fazem, mas na falta que sentem de mim. Um arrepio traça o meu corpo, e o frio nocturno é estranho nesta altura do ano, mas ainda assim tem um cálido calor que o sol abrasador do meio-dia não consegue ter.
E as horas caem, implorando pelas palavras, mas o coração aperta e não há espaço para viver de outra forma senão seguindo em frente.
Amo-vos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aqui lá

Cheguei às "terras lá de cima" de novo. Para ficar.
Ainda me sinto optimista. Mas amanhã vou ser praxada a sério.
Não sei se depois vou ter net para contar. Espero muuuito que sim.
E é tudo.

domingo, 19 de setembro de 2010

Cruzar a linha

Não olhes ao relógio. Não importa. Só importa a necessidade dos fortes de espírito e corajosos de coração. Não interessa que mal possa olhar o ecrã. Que chorem os olhos se for preciso. Hoje eu tenho de escrever. Tenho desesperadamente de escrever. Algo, não importa o quê.

Preciso de gravar da rocha do tempo este momento.

Amanhã, por esta hora, por horas antes, já nada será igual.

Fecha os olhos. Deixa que os dedos corram o teclado sozinho. Hoje as palavras saem de forma diferente, como se soubesse que não têm muito tempo para dizer o que têm a dizer.

Hoje sinto uma nostalgia embrulhada em expectativa e temperada com um agradável optimismo. Esta noite os olhos doem mas as lágrimas que se avizinham são mais que visão cansada, são antecipação e são orgulho, são sobretudo felicidade.

O percurso foi longo e este caminho é novo. Mas as setas sempre indicam em frente. Assim é a vida, como uma viagem de carro, onde tudo depende da companhia e da estrada. Mas a magia é que uma boa companhia pode tornar boa uma viagem na pior da estradas.

Não sinto que amanhã viaje sozinha. E isso faz-me sorrir.

De entre todos os medos, sobressai o desejo de viver. Derrubar as suposições e construir a verdade. Actuar sobre a matéria em bruto da própria vida. Avançar em frente, tão em frente que o passo assusta os fracos de espírito e temerosos de coração. Mas não hoje. Não durante as longas vinte e quatro horas desde domingo das quais já conto três. Não durante as vinte e quatro de amanhã.

Quero fazer isto e quero fazê-lo bem. Não são muitas as oportunidades que temos para construir uma nova realidade. Pegar no papel e caneta e desenhar o futuro. Moldar a massa de que somos feitos, rasgando cobertura atrás de cobertura, expondo com primor aquele interior que outrora obrigámos os outros a escavar.

Sinto-me destemida. E considero-me capaz. Sei de mim mais do que a maioria dos que me olham sem ver. Sei do desejo que mora cá dentro, aguardando em estado de ebulição, ávido por reclamar independência, sedento de novidade. Em breve será satisfeito.

Queria guardar este sentimento de determinação para mais logo. Vou precisar.

Já não ardem ou lacrimejam os olhos. Habituaram-se à luz. Como tudo na humanidade, nós regemo-nos pela única lei da perpétua habituação. Mais moldáveis que areia. Somos criaturas de hábitos. Mas, abençoados sejamos, somos seres com esta capacidade incrível de adaptação. E por isso vai estar tudo bem.

Daqui vinte horas darei notícias, do outro lado de Portugal. Ou quase. As distâncias são uma coisa tão relativa. E o que angustia não é não ver certa pessoa durante duas semanas. Não, é simplesmente o facto de sabê-la tão longe que não a podemos ver imediatamente se assim o quisermos. Mas, hei, as novas tecnologias são uma coisa extraordinária. E os serviços de conversação gratuita.

Não sei como acabar isto. Acho que não quero acabar isto. Já nem sei como comecei. Ah, o relógio. Já se passaram cerca vinte minutos entretanto. Mas o tempo também é uma coisa muito relativa.

Devia ir dormir. Vou. Devagar...

Até breve, muito breve.


Guarda-me pertinho do coração, pensa que estou na porta ao lado, e dentro de duas semanas estarei. <3

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Do sal ao sul

Algarve doce Algarve...
Não, nem por isso. E esta terra é um pouco salgada se é que me permitem.
Assim como Aveiro, já agora. Nenhuma crítica às pessoas. É só a tradição marítima e afins. Toda a história das praxes na Universidade? É a faina académica para começar. E há um rol infindável de termos cada um deles intimamente ligado à pesca.
Tradições a onde levas....
Mas bem, isto para dizer que estou de volta às terras do sul. Até domingo.
E mais não me apetece dizer.
Culpem o cansaço.

P.S. Ando a ter uns sonhos muitos estranhos =/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Notícias de Aveiro

Não sei o que escrever. Estou a olhar para este quadrado em branco há muito tempo e não posso nem definir o meu estado de espírito. Mas talvez algo como cheio até à exaustão sirva.
Estou cansada, física e emocionalmente. E a cabeça tão cheia de nova informação que lotou. É a estranheza de tudo que se converteu na novidade e na pequena tentativa de encontrar alguma familiaridade recorrente em tudo.
No geral, correu bem. Já não sou sem abrigo (:p) mas também desconheço os pormenores de para onde e como ou com quem vou. Já me desagradou mais. Chamaram-lhe "alojamento aventura" :)
E não dúvida que isto é uma Grande Aventura.
E é isto. Já não sei o que escrever. Amanhã volto ao Algarve. Vou ter dois dias para empacotar a minha vida a fim de trazê-la para o desconhecido.
É de tirar o fôlego a alguém.

P.S. Aveiro é uma cidade muito bonita :)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Viagem rumo ao futuro

E aqui estamos nós, a pensar no que não pode faltar, porque amanhã eu vou conhecer o meu futuro. Soa importante. Soa a algo que tem de ser pensado com cuidado.
Porém, os dados já foram lançamos, os números sorteados, agora só falta mover a peça em frente tantas casas quando aqueles que me calharam. E foram muitas em quilómetros.
O comboio espera-me bem de madrugada. Desta vez não vou sozinha. Mas só desta vez. Porque por muita que seja a vontade de levar certas pessoas na bagagem, esta é uma viagem que devo fazer sozinha.
Sinto-me a avançar para um degrau muito acima daquele em que estava. Por meses e meses isto foi o que eu pensei, isto foi o que eu planeie. Mas ir efectivamente lá, ir realmente matricular-me para este novo universo, parece ainda tão distante como nesses dias de há meses atrás, como se não houvesse forma do tempo ter passado tão depressa. Mas aqui estou eu, e a racionalidade é incontestável. Amanhã a viagem começa.
Não me preparei. Não fiz nada de diferente como preparação. E, no entanto, não acho que precise. Esta naturalidade com que sigo em frente impressiona-me, tenho-o dito há vários dias. A mente dispara em especulações é certo — sempre foi assim —, mas, desta vez, a ansiedade está controlada e eu não acredito que vá ter dificuldades em adormecer esta noite. Apenas quero-o. E o desejo prepara-nos de uma forma tão plena e natural como nada mais o consegue.
Ainda assim, desejem-me boa sorte se o quiserem. Preciso dela para a tarefa de arranjar uma casa.
Não acredito que vá ter net nos próximos dias, mas deixarei tudo registado quando voltar. Acredito que a minha mente vai disparar e os meus dedos se vão tornar esquizofrénicos nos próximos tempos.
Até ver :)

sábado, 11 de setembro de 2010

Destino oficial: Aveiro

Pronto, é oficial. Estou de partida.
Este sorriso automático é mais do que a constatação de muitas certezas formuladas tantas vezes e por tantos lábios. E no entanto, ainda não me sinto realmente nervosa — nada daqueles nervosos que roem o estômago e não nos deixam dormir. Talvez por ser tão certo.
Ou então ainda não bati com a cabeça na parede para perceber que, rapariga, tu vais para a universidade em Aveiro.
Claro que existe a remota possibilidade da minha alma ter aceite esta realidade com a mesma serenidade com que o dia dá lugar à noite — porque é assim que tem de ser e é assim que será.
Honestamente, não sei. Estou pouco certa de tudo excepto do próximo palco do meu futuro
Mas estou feliz.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Antecipação - parte 2

Falando em jantares de despedida. Parece tão certo e ainda assim errado. A sensação "vou ter saudades disto". Apetece ir, apetece ficar. Adiar um pouco mais.
Então as conversas explodem em torno do amanhã. Tão seguro mas tão incerto. "E tu para onde vais?" "E qual é o curso?" Praxes... planos. "Onde vais ficar?" Não sei.
É estranho rever rostos depois de dois meses de férias de isolamento. É estranho rever com a ideia de nos despedirmos. E aquelas frases feitas de "é a última vez que nos vemos" parecem tão erradas... Mesmo que acredite que assim vá ser em muitos casos. Não obstante, gosto de saber das pessoas. Gosto pelo menos de saber que estão bem.
Isto de pensar em despedidas quando ainda não se está 100% consciente da partida é... nem sei. Só não parece real.
Suponho que acreditarei quando vir.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Hoje apetece-me

Apetece-me escrever disparates.
Apetece-me dar-te um beijo.
Hello? Está ai alguém? Estou à espera.
Apetece-me sorrir. Sorrio. Ainda apetece.
Apetece-me abraçar-te.
Vou ter tantas saudades tuas!!!
Apetece-me dizer que gosto de ti.
Apetece-me gostar ainda mais de ti.
Ah, estou muito quente. Não é febre.
É paixão!
Calma, estava a brincar.
Apetece-me escrever. Não sei o quê.
Apetece apetecer. O quê?
Apetece-me cantar. É melhor não.
Apetece-me saltar no tempo. Para quando?
Sei lá, sei lá.
Apetece-me andar de comboio.
Apetece-me ver-te outra vez antes de ir.
Apetecem-me despedidas.
Não, apetecem-me "até um dia".
Mas não tu. A ti levava-te comigo.
Apetece-me levar-te comigo.
Pronto, já não me apetece sorrir.
Quero levar-te comigo! Quero!!!
Apetece-me dobrar-te bem dobradinho/a
E guardar-te dentro da minha mala.
Apetece-me ser de novo, ser diferente.
Apetece-me conhecer de novo.
Apetece-me ficar deslumbrada.
Apetece-me apaixonar-me.
Apetece-me viver.
Apetece-me...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Droga minha

Por vezes a imaginação é como uma droga que só não corrói o corpo.
Mas intoxica a mente.
Distorce os sentidos.
Envenena a realidade.
Por vezes este delírio acordado é toda a dopamina que preciso.
Por vezes, por vezes.
Quando me prendo a ele, perco-me.
Quando me leva com ele, desapareço.
E amo mais, sinto mais, vivo mais. Até ver.
Por vezes adoeço com o regresso ao mundo de verdade.
Faz falta, tanta falta!
Vazio, tão vazio!
E as minhas mãos caminham sozinhas na noite.
Dão vida, criam ilusão.
São minhas e tuas e deles.
E cega, acredito.
Por vezes a imaginação é como uma droga que só não corrói o corpo.
Mas os olhos vêm o que lá não está.
A pele aquece sozinha.
E a alma sente-se feliz.

domingo, 5 de setembro de 2010

Amaranth

Um arrepio gelado percorre-me o corpo e permanece. Sinto-me no limiar entre a saúde e a doença, onde nada dói, mas onde nada está bem. Há esta tristeza que me congela o corpo, e esta incompreensão me que tolda a mente. Uma ignorância tão poderosa que questiona tudo em absoluto. Tremo. Estas histórias como enleios distantes e promessas que assustam. Fantasmas que me rodeiam num assombro ingrato e contraditório. E essas queixas gémeas afogadas na saudade questionam o meu coração sobre ser nada e ser uma parte. O todo está fora da equação. Mas seque sendo ignóbil desejo que me consome a alma em silêncio, um frio que percorre toda a minha pele, cada vez mais forte a cada esperança deitada fora como papel usado. E as perspectivas multiplicam-se, mas há um doloroso hábito delas se virem a tornar ilusões que me quebram e atordoam, jogando-me de novo para um único paralelo onde outro toque que não o das minhas mão é pura imaginação. Um arrepio gelado percorre-me o corpo e permanece. É real.

Walking In Circles

Porque eu gosto de partilhar os meus achados... E porque tem uma letra que me tocou. Além disso, já andei a fazer publicidade ontem.


Quiet

Everyone's sleeping through life

Afraid that their questions

Just might have answers

Quiet

Everyone's shut off their minds

so I'll turn on mine


Alone in a world with millions of souls

Walking in circles

Trapped in our dreams unhealthy, unclean

Walking in circles, now

Do not disturb, scream in silence

Everyone's sleeping


Quiet

We're living inside of our minds

Afraid someone just might

Hear what we're thinking

Quiet

Careful of what you might say

cause they'll put you away

sábado, 4 de setembro de 2010

Inércia & Desinspiração

Não sabia porque vir cá. Não tinha razão e muito menos palavras. Mas depois dei por mim sem uma tarefa imediata para fazer. E ainda sem mais inspiração.
Agarro-me à música nova e deixo tocar. Não gastei ainda as últimas, mas é uma espécie de curiosidade, uma espécie de vício.
Sim, seguro, hoje é um dos dias em que isto vai ser completa e absolutamente divagação.
Sinto o tempo a passar demasiado depressa. Troco os dias da semana e penso que é quinta quando é sexta. Não tenho em mente a iminência dos acontecimentos e isso é estranho. Eu costumo ser tão consciente de tudo. Não corto os dias no calendário, por certo, mas sei onde estou. O verão desregula isso tudo.
Paro. Escuto. Esta música é bonita. Chama-se Too Late. Mas quando é que é realmente tarde demais? Não há uma medida exacta e universal para determinar isso. E não é por nada, mas há aí muitos bons cantores e bandas que não têm originalidade a escolher os títulos das canções. É realmente difícil encontrar um título inédito. Eu estou a trabalhar nisso. Pediram-me para escrever letras. Vejam. Enfim... Nunca sei quando passam da barreira do aceitável para o realmente bom. Mas vai haver mais muito brevemente — espero.
Isto não interessa a ninguém. Continuo a pensar: isto não interessa a ninguém.
Falta qualquer coisa hoje. Nos últimos dias. Aqui.
Certo, falta a certeza de que estou a escrever isto para além. Não tenho tido notícias dos meus mais assíduos leitores. Sei porquê mas... faz diferença ter um 1 em vez de um 0.
Tenho de pensar em cumprir uma promessa que fiz a minha irmã. Ela queria um blog. Eu disse-lhe que lho fazia só antes de ir para Aveiro. Ela ainda não me pediu, nem sei se se lembra, mas vai de certo recordar depois disto. Mas promessas são promessas.
Também gosto desta música... Estou a ouvir Dead By Sunrise se alguém estiver minimamente curioso em saber. É um projecto paralelo do vocalista dos Linkin, só para registar. Enfim...
Chega de fazer espaço.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um toque de realidade

Um passo de cada vez... Crescemos.
Um dia de cada vez... Tornamo-nos homens e mulheres.
Um ano de cada vez... Ganhamos independência.
Uma etapa de cada vez... Afastamo-nos de casa.

Hoje ia no carro e a minha mãe pôs-se a falar das compras básicas que tinha feito, produtos de higiene, ter as coisas a dobrar, levar um para lá, deixar o outro cá, quando se acabar levas o que está em casa e eu compro outro para cá...
E tudo pareceu tão real e iminente que eu dei por mim a sorrir.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Antecipação - parte 1

Não sei. Não sei. N-ã-o s-e-i. As perguntas são sempre as mesmas. A resposta também.
"Vai correr tudo bem". Certo. Certíssimo.
Eu devia estar preocupada. A sério. Eu devia realmente estar preocupada. Daqui a duas semanas: Puff! Algarve, goodbye. Casa, goodbye. Família, goodbye.
Bem vinda à terra do novo&desconhecido.
Nããããããão. SIIIIIIIIIIIM.
Problema? Nenhum. Só não sei onde vou ficar. Bah! Acho que a minha mãe me está a pegar a preocupação compulsiva de tanto falar no assunto. Honestamente. Eu estava numa de não-pensar-no-assunto-até-dia-13. Por certo.
A questão é: "Vai correr tudo bem".
Eu quero isto. Muito. Mesmo. Mas, sinceramente, eu assinava de imediato para saltar o primeiro mês de ansiedade e "o que raio vou fazer agora" e "onde é que estou" e "olá, eu sou nova aqui". É assim. Há quem não goste de rotinas. Eu não gosto de me sentir deslocada. Prefiro a novidade depois do choque inicial, quando posso encontrar um pouco de familiaridade e segurança na minha vida.
Porque vejamos a situação pelo meus olhos. Vai ser tudo, repito TUDO, novo. Nenhum lugar conhecido. Nenhuma pessoa conhecida. Zero vírgula zero.
Ou isto corre muito bem ou corre muito mal.
Mas eu confio em mim. Se não o fizer, quem o faz?
"Vai correr tudo bem".