sexta-feira, 18 de junho de 2010

Wish Upon a Night

Triste de ti que não sabes o que queres. Pobre de mim que sei.
Andamos nesta dança de palavras noite adentro.
Promessas cheias de coisa nenhuma senão vontades.
Desejo ignóbil de viver e partir. Ler a carta, amar e rasgá-la.
Confusão de corações e corpos que não se entendem.
Anos que não avançam e não retrocedem. É assim. É agora.
Podíamos continuar a desejar que fosse de outra maneira.
Se há algo que esta nossa vontade não muda é o tempo.
Sei que querias ler estas palavras. Não o farás.
Digo-te tudo de alma, mas não lerás a minha alma.
Ela só é um livro aberto para quem não a pode tocar.
Ou para quem lhe tocou e a tem nas mãos. Tu não, não ainda.
Talvez nunca, não sei. Digo e repito que não sei o amanhã.
Queres que prometa que não me vou apaixonar.
Esse medo, esse teu medo de me magoar... Enternece-me.
Nada será como gostarias que fosse. Eu não sei como gostaria.
Consigo gostar do aqui e agora. Gosta do aqui e agora comigo.
Deixemos o futuro para o futuro, os planos ao acaso.
Vamos viver as horas que a vida nos deu. Com a alma.
Fale ela com o corpo ou com o coração. Não importa.
Queria-te aqui...


1 comentário:

Rafaela Neves disse...

kem é k tu keres ai priminha? (oh eu sei a resposta xD)