sábado, 12 de junho de 2010

Furacões nos pensamentos

Aqui estou eu de novo, suspirado porque um dia, não sei como, fiz alguém olhar demasiado atentamente. Ok, não é nada disto que eu quero dizer.
Ele deixa-me sem palavras. Há muito pouco que eu possa dizer sobre quem me deixa sem palavras. É aquele desconforto simultaneamente delicioso e atrofiante. O "não sei se hei-de rir ou chorar". Esconder o rosto nas mãos quando, ah, afinal ele nem me está a ver.
Pronto, afecta-me o raciocínio. Devia falar de coisas mais objectivas. E passar o coração para onde ele pertence, que é aqui.
Oh, e agora ele perguntou-me se eu acredito no destino. Se eu acredito no destino? É só o tema de 90% de tudo o que escrevo, mas resposta fácil e objectiva? Isso é muito caro.
Já está, dispercei-me novamente. Era para falar exactamente das coisas objectivas.
A minha avó vai amanhã para Espanha, passar uns dois meses com o resto da família. A minha avó do andar de baixo, para quem não sabe. Pois. Nunca esteve tanto tempo longe. Os meus pais vão levá-la amanhã a Sevilha onde vai apanhar o comboio, mas eu descartei-me da viagem com base a argumentos de "não faço falta" e "tenho de estudar". Para não dizer que não quero acordar cedo.
Portanto, a casa ainda vai estar mais vazia este Verão. Suponho que lidarei bem com isso, mas ainda é um pensamento difícil.
Não estudei nada hoje. Livros... que coisinhas tão viciantes!
Não posso começar outro até depois do exame de Português. Outro tão interessante pelo menos. A ver se por outro lado escrevo. E faço a revisão ortográfica... Como se andasse fácil concentrar-me no que quer que seja.
Quando queremos um pouco de paz e tranquilidade... A vida é mesmo irónica.

1 comentário:

Rafaela Neves disse...

o amor e tramado nao e priminha?:D