Estou cansada. O trabalhado acumula-se em pilhas de papéis que rebolam para cima de mim, fecham-se a meu redor. Sinto que vou sufocar. A cabeça lateja sem dor. Os olhos lacrimejam sem tristeza. Quero parar o tempo. As horas que se sucedem nada dão, antes tiram, e só há frutos quando alguém tem vontade de os colher. Não a tenho. Faço-o, mas não a tenho. É obrigação, não fome.
Sinto a exaustão avançado devagar sobre mim, enquanto o meu sistema nervoso vira e revira, torce e retorce-se, e a qualquer hora nas próximas horas quebro-me e desmancho-me, amortalhada em histórias que não são as minhas histórias, em palavras que não são as minhas palavras.
Estou na aula. Devia estar em casa, fazer render o tempo que me falta e me consome. Preciso que as 24 horas do meu dia dupliquem. Por favor!
Ainda não compreendo como vou acabar este trabalho e estudar metade de história numa tarde.
Afinal é mais uma semana de trabalho a contar de hoje.
2 comentários:
eu também não vejo a hora de poder finalmente relaxar... o ano está a acabar (já está mais que perdido mas pronto) o trabalho ainda não terminou... espero que acabe definitivamente esta semana...
beijos...
"é obrigação, não fome", e isto não acaba sexta-feira!
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