Numa Prisão sem paredes, as Pessoas são os Cadeados
Sei que fui cruel, admito. Mas mergulhando bem fundo na minha consciência, não acho que tenha tido intenções de magoar. A única coisa que eu queria era conquistar a minha liberdade. Nem que tivesse de deitar a abaixo as paredes. Ou romper com os cadeados.
Há sempre algo que ficou por dizer. E depois há aquilo que era fundamental, obrigatório de dizer. Mas há certas palavras que não posso, não consigo dizer. Há certos momentos em que o silêncio pesa mais, mais do que o seu costume, já pesado. Se não amasse escrever, se não fosse escrevendo que vivo, diria que não era pessoa de palavras. Assim, talvez pense que elas perdem o valor quando proferidas. Talvez seja egoísta e queira guardá-las para mim.
Mas alguém me fez lembrar a aula de Português sobre F. Pessoa e sim, “há duas formas de dizer: falar e estar calado”. Será assim tão difícil de perceber o que digo em silêncio?
Mas alguém me fez lembrar a aula de Português sobre F. Pessoa e sim, “há duas formas de dizer: falar e estar calado”. Será assim tão difícil de perceber o que digo em silêncio?
1 comentário:
so kem magoaste (se magoaste)e k te pode responder
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