Primeiro dia de escola! Ou décimo segundo primeiro dia de escola. É incrível como ao fim de doze anos ainda sentia aquele nervosismo miúdo de quem não sabe o que esperar. No fundo, é compreensível. Como boa aluna que sou (e sou mesmo), não fui à apresentação, como já tinha dito. O mais que sabia da turma eram os rostos que vi na página da escola, nos quais, por mérito de sabe-se lá quem, o meu não consta. Uns quantos que eram da turma anterior, outros que conhecia de passagem e uma série de gente nova. Mas gente nova e, do pouco com quem me dei, muito simpática. Fiquei, se me permitem a expressão, radiante por dar por mim conversando com gente que não conhecia como se fossemos colegas há anos. Mas melhor que isso foi saber-me liberta desses antigos laços que não me interessavam realmente em cultivar (a flor que alguém deliberadamente não regou não sou eu que vou regar). É claro que seria impróprio ignorar supostos amigos para andar sozinha, mas o quadro tem novas cores e novas flores em crescimento.
De qualquer forma, o título deste post é para ler levado num sentido ainda mais literal. (E suponho que a isso – a ela, enfim – se deva um pouco do que falei anteriormente.) Comecemos pela parte invulgar: acho que não seria um grande exagero dizer que levei metade da tarde (e só tive aulas de tarde) a falar inglês (e não tenho mais a disciplina de inglês). Porquê? Algum programa (não sei o nome) similar a intercâmbio mas só com uma vertente trouxe para estudar em Portugal por um ano uma simpática rapariga da Turquia, que, sorte a minha (genuína e sinceramente falando), veio parar à minha turma. É certo que nada sabe de português (daí eu andar a treinar o meu excelente inglês – agora sim ironia), mas aprende bem depressa, garanto. Para o primeiro dia, já levou um grande leque de palavras. E eu acho fenomenal, alguém novo, esta troca de culturas, conhecimentos. Enfim, novas fronteiras. Parece que este ano promete!
P.S: Esqueci-me dos profs! Não há escola sem eles, claro. A de psicologia é muito fixe, algo cómica por vezes, acho que vou adorar a disciplina. Direito pareceu-me bem (excepto a falar inglês, o homem gagueja como tudo) e a de Educação Física nada de general (mulher, atenção), mas mais pormenores só depois das primeiras aulas a sério.
De qualquer forma, o título deste post é para ler levado num sentido ainda mais literal. (E suponho que a isso – a ela, enfim – se deva um pouco do que falei anteriormente.) Comecemos pela parte invulgar: acho que não seria um grande exagero dizer que levei metade da tarde (e só tive aulas de tarde) a falar inglês (e não tenho mais a disciplina de inglês). Porquê? Algum programa (não sei o nome) similar a intercâmbio mas só com uma vertente trouxe para estudar em Portugal por um ano uma simpática rapariga da Turquia, que, sorte a minha (genuína e sinceramente falando), veio parar à minha turma. É certo que nada sabe de português (daí eu andar a treinar o meu excelente inglês – agora sim ironia), mas aprende bem depressa, garanto. Para o primeiro dia, já levou um grande leque de palavras. E eu acho fenomenal, alguém novo, esta troca de culturas, conhecimentos. Enfim, novas fronteiras. Parece que este ano promete!
P.S: Esqueci-me dos profs! Não há escola sem eles, claro. A de psicologia é muito fixe, algo cómica por vezes, acho que vou adorar a disciplina. Direito pareceu-me bem (excepto a falar inglês, o homem gagueja como tudo) e a de Educação Física nada de general (mulher, atenção), mas mais pormenores só depois das primeiras aulas a sério.
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