domingo, 27 de setembro de 2009

Vício

Estou-me descobrindo como uma completa viciada. Céus, desde quando é que isso é bom?! Sim, hoje estou numa de consciencialização de todas as m***** que ando a fazer, e as que não o são, mas bem, aparentam… enfim, é melhor nem sequer continuarem a ler isso. Eu prometo que vou ter cuidado com o que vou escrever, mas nunca se sabe. A sério, parem. Porque eu não posso.
Nem sei como estou aqui. No computador, escrevendo. Sim, parece estranho, eu sei. Eu não o liguei ontem. A foto? Batota. Sabem que mesmo uma postagem em branco, quando salva, e se posteriormente publicada, aparece no dia em que foi salva? Pois é. Uns cliques no iPod e está. Até dizia que nem me tinha aproximado do PC, mas estive todo o tempo mesmo a meu lado. Desligado. Afinal, para que é que o ligo todos os dias? Oh, pois, para escrever. Aqui… e nos livros. Bem, não ando inspirada. Definitivamente estranho. A verdade é que a vontade me dá a horas incompatíveis e há sempre algo melhor para fazer. Raios, ando com as vontades desreguladas! E muito pouco aceitáveis. (Se ainda estás a ler, Pára!) ****-**! Eu não devia mesmo ler tanto! Horas e horas… Todo o dia de ontem, metade de hoje. E inclusive sonhei que estava lendo, mesmo antes de acordar! Um discurso completo construído na minha cabeça… Isto é muito para mim. A sério, como o digo sem dizer? Eu sei que ainda estão a ler. Enfim… suponho que só uma pessoa esteja realmente consciente do porquê disto. (Só mesmo uma? Espero que sim.) É que o problema não é tanto ler, mas ler isto. Está a dar-me a volta a cabeça. Ou será a cabeça o termo correcto? Não é nada de racional. Então definitivamente o problema não está na cabeça. Mas não é algo que deseje parar. Comecei falando de estar viciada, lembram-se? Oh, Deus, eu não devia mesmo estar a escrever isto! Completamente desproporcionado. Não que esteja realmente arrependida. Estou? Não o bastante para deixar de continuar. Ok, nada. É bom demais. (Esqueçam, esqueçam, eu disse para não lerem. Só estou a escrever asneiras deste a primeira linha. Ao menos avisei.)
De facto, estou a fazer alguma coisa de errado? Ao c****** com a sociedade que dita essa moral que faz pesar consciências erradamente. Ao inferno com a religião. À m**** com as pessoas. E não, não estou irritada. Estou absolutamente calma. A sorrir. (Que idiota!) É ridículo. Tudo isto, de todas as maneiras, ao mais profundo nível, ridículo. Afinal, temos que ser nós a conseguir para nós próprios tudo aquilo que os outros não nos dão. Não é por eles não nos darem algo que não temos direito a isso, certo? Para tudo há caminhos alternativos. Não os melhores mas… bem, certamente melhor que nada. Um livro é um bom substituto. É humilhante! Mas importa realmente quando só eu sei?

1 comentário:

Rafaela Neves disse...

eu ate comentava se a postagem fizesse sentido mas eu axo k percebo