Quero.
Não quero.
Quero-te.
Não sei. Não sei. N-ã-o sei.
O dia não correu bem. Ponto final. Eu escrevo coisas que ninguém percebe. Nem eu às vezes percebo. As palavras vêm e eu atiro-as para aqui. Ficam como caem. Não lhes toco. Não as explico.
Os sonhos não têm explicação. A vida é um sonho. Cada um que interprete como queira. Cada um que interprete isto como queira. Se achas que percebes, eu digo-te: não percebes. Então não queiras que to diga. Não queiras que to explique. Sentir-te-ás melhor sem saber. Ou achando que sabes.
Pensei que só ia escrever três linhas. Pensei que seria breve. Mas preciso disto. Preciso de escrever como preciso de respirar. Faz-me sentir leve. Faz-me sentir que deixei partir o que não era suposto que cá ficasse.
Não sei o que é suposto que cá fique. Gostava que ficasses.
Não sei. Não sei. N-ã-o sei.
Não, o dia não correu bem. Estava impertinente. Talvez ainda esteja. Talvez o seja. Talvez, talvez, talvez! Para onde foram as certezas deste mundo? Para onde foras as minhas certezas? Talvez nunca tenhamos a certeza de nada. Talvez... outra vez.
Já chega.
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