quinta-feira, 15 de julho de 2010

30% Philosophy, 70% Reality

Creio... não ter compreendido bem a essência do mundo. A essência da vida. Ela é... como uma longa e passageira dor de cabeça, que vai e vem, com mais, menos força.
Não, isto não faz sentido nenhum. Uns minutos ao telefone mudam a perspectiva de uma pessoa, se for a pessoa certa. Tudo é possível na vida, se for a pessoa certa.
Mas não há pessoas certas. Não há a pessoa X. Não, há apenas a pessoa +X e a pessoa -X. Há o adequado, não o certo. Em tudo o que possamos falar, há somente o adequado, nunca o certo.
Continuam a insistir em deixar-me à espera. Acho que me posso considerar uma pessoa muito paciente, afinal de contas. Não foi só a editora e as suas meias-respostas-dizemos-lhe-mais-tarde. Houve este concurso cujos resultados eram para sair hoje, e eu estava realmente curiosa, embora convencida de que era estúpido ter as expectativas em alta e afinal... os resultados das categorias que TU concorreste saem mais tarde. Espera até 23. Espera até 30. Ok, não falta assim tanto, mas bolas! E porque é que tudo culmina a 23? Nem se dêem ao trabalho de pensar numa resposta.
E é assim. Deixemos as filosofias e os textos que ninguém-percebe-ninguém-comenta. Sejamos objectivos de novo. Sejamos fúteis. Ora deixem ver... fui ver o Sherek com a minha irmã. Mais "e viveram felizes para sempre", mas, atenção, só até se lembraram de ganharem mais dinheiro com outro filme. Também comprei aqueles headphones lindos que vi no outro dia só porque me apeteceu. Sim, só porque me apeteceu. (Ok, precisava. Ok, eram bonitos. Mas fiquemos com o só porque me apeteceu.) Acho que só estou a contar isto porque a minha BF não está on-line e eu preciso de "falar" com alguém. Fútil...? Não. Inútil? De certeza. Mas a vida é assim.
Afinal também não me candidatei hoje a universidade. A questão do cinema e tal... De amanhã não passa. E não é que um dia vá mudar alguma coisa. Já referi o quão decidida estou.
Hoje a minha professora de História ligou-me a dar os parabéns pelo 19. Não estava nada, nada, nada à espera. Foi estranho e, simultaneamente, gratificante. Enfim. Quando não procuramos o reconhecimento é que ele aparece. E esta vai ser a minha contribuição filosófica de hoje.

1 comentário:

Dark Soul disse...

muito filosófica hoje... espero que tenhas gostado do filme (ainda não vi, não posso comentar xp) quanto a não existir pessoas certas... pois não sei... talvez até tenhas razão ou talvez não...