segunda-feira, 12 de abril de 2010

Doente, digo

"Dói tudo de todas as maneiras, suavemente"














Sinto-me cansada, doente. Dói-me isto e aquilo, mas não é grave. Um incómodo. Um grande incómodo. Hei-de sobreviver. Não me chateia a voz rouca. Aborrece-me o gasto extraordinário em lenços de papel. Tenho medo da fraca dor de garganta que vai e volta. É que eu tenho um historial de amigdalites bastante extenso.
Hoje foi o primeiro dia de aulas e tudo parecia o mesmo. O toque da campainha sempre pontual, embora por vezes demasiado cedo, outras demoradamente tarde. A conversa dos professores foi mais do mesmo, e ainda agora regressamos e já vamos acumulando trabalhos. Pessoalmente, não me encantam as matérias. Ainda sobrevivi de bom grado, arrastada, é certo, porque queria faltar, a Educação Física. Apesar de tudo, o exercício nem sempre é bom para a saúde.
De qualquer forma, faltam menos de dois meses e pressinto que tudo de vai precipitar até olhar para trás e dizer: já acabou? Exames à porta e universidade a caminho. Por agora, quero apenas pôr-me boa. Sentir-me enérgica, mais não seja para não me atolar na inércia das aulas e poder gritar como deve ser.
Saúde é uma coisa que faz muita falta...

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