sábado, 7 de novembro de 2009

Subconsciente

Vou desistir de pedir o que quer que seja. Por ser meu, não significa que seja controlado por mim. Foge ao consciente.
E foge erradamente à minha vontade.
Por isso sonho e sonho e sonho.
Para quê subconsciente? Remate da consciência que desejamos afundar no inconsciente, mas que acaba invariavelmente por navegar sem rumo nesse meio-termo, à espera de se afirmar na impotência da razão no sono.
Pois, e logo eu que raramente sonho com pessoas familiares. Parece perseguição.
Umas palavras… um convite?
Umas escadas metálicas.
Eu atrás dela. Ela outra vez!
Alguém – seu pai? – de quem se queria esconder…
Não sei, não sei.
Negro vazio, realidade rompendo o sonho. A voz da minha mãe gritando para a minha irmã na cozinha. Estava zangada, de muito mau humor. Não queria que mexesse mais o sofá para pôr o carregador da Nintendo… E foi tudo o que percebi antes de decidir que deveria voltar a dormir.
Espanha. Um mapa da aldeia da minha avó?
A Igreja. Não queríamos cruzar por ali. Porquê?
Um caminho alternativo…
Uma árvore.
Palavras no ar. A letra de uma canção…
Era o I Can Fly do esquema de Educação Física. “Gabriel”
E acordei.

2 comentários:

Rafaela Neves disse...

sonhos eskisitos ham? bem vinda ao meu mundo.

catharà disse...

Daqui a um mes fazes anos, recebes um mac e eu ajudo-te a aprender a brincar com ele.