sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Muitas vírgulas e nenhum ponto final

Sei de qualquer coisa, qualquer coisa de poeticamente incapacitante que me lava a mente e leva a concentração, e dou por mim criando e criando. Depois paro. Paro e olho em redor. E não sei o que fazer, não sei em que pegar, não sei em que vida mergulhar de cabeça, que pele vestir, que lágrimas chorar. Uma mão cheia delas e nenhuma me atrai. Mas aquele desejo... E de alguma forma surge algo novo para acrescentar ao exponencial de números. É qualquer coisa à criança, e não me agrada, essa tão forte imaginação jamais levou a sua avante, tinha limites de pontos finais e a palavra Fim no término de tudo, antes de um novo começo. Pareço a minha irmã. A ela também lhe dá para a invenção. Inicia mas nunca acaba. Muda e começa de novo. Não. Não. Tudo isto é para acabar. Então esta inspiração poética, porque quando acaba, acabou. E a mente voando, desconcentrada, emocional, lírica...

Estou melhor. O suficiente para ir escrever alguma coisa a sério.

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