domingo, 21 de fevereiro de 2010

Falar por falar

Sinto-me estranha e amanhã o meu dia começa às oito e meia.
Não quero ter que falar para noventa alunos. Não me apetece simplesmente. Não estou nem um pouco entusiasmada.
Foi como se tivesse feito algo que não devia. Mas fui apenas sincera. Não me apetecia. E no entanto parece errado, porque não era suposto ter dito que não.
Eu realmente não sei o que estou a fazer.
E cheira-me que não vai acabar bem. Para ninguém. Porque posso ser fria, mas também me pesa a consciência, de uma forma muito estranha que não é necessariamente arrependimento, mas pesa.

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