sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Sorte...

Vivi o hoje pensando que era uma rapariga de sorte.
Apesar de tudo, uma rapariga com muita sorte.

Não é típico dos que assim são, admiti-lo. Não o faço. 90% do tempo.
Por isso que outra conclusão posso chegar senão a de ingratidão?

Obrigada.
Obrigada, obrigada, obrigada.
Por tudo o que é mais suficiente do que aquilo em que acredito.
Por tudo o que chega, quando eu penso que não chega.

Este Natal não pareceu Natal. Era Natal somente porque me diziam que era Natal. Somente porque eu sabia que o calendário dizia que era Natal. Mas podia ser outro dia qualquer em que se juntara a família.
Já me sinto sortuda porque não reconheço o Natal apenas pela reunião da família.

Hoje vai ser uma muito longa noite. Terei sorte se dormir...
Mas eu dizia que era uma rapariga de sorte. Tentarei não esquecer isso tão cedo.
Não prometo que seja fácil.

1 comentário:

catharà disse...

É isso mesmo que disseste relativamente ao "sozinha". Tenho sempre medo de assumir que quero ser sozinha, porque um dia quando sozinha, poderei não achar piada à coisa.
É isso mesmo...

Quanto ao Natal...é! É hoje. Foi. Que cena...