quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Where oceans bleed into the sky

Posso repetir-me. Fazer copy-paste e já está. Mas a graça da vida está em reinventá-la. Não sei porquê, isto lembra-me a minha professora de Português... E, bem, suponho que essa "teoria da reinvenção" se aplique também à escrita. De certeza que sim.
Mas dou por mim sem palavras, cansada ao final de um dia literalmente salgado, com o peso do Sol sobre os ombros, e o refrão desta música que me perseguiu todo o dia a ecoar-me ainda na cabeça. E um único verso que magicamente conservava a essência do meu dia.

Where oceans bleed into the sky

Penso... no horizonte. No sem fim de possibilidades. Na infinidade de olhares que o fitaram, cheios das mesmas e distintas dúvidas, perguntas eternas, esperanças que vacilam como a maré, sonhos que lutam por se manter à superfície.
Penso... como não há uma verdadeira linha a separar o que quer que seja neste mundo. Tudo se mistura, tudo se funde, tudo sangra e se dilui. Tudo sobrevive, nalgum sítio, nalgum lugar. Um memória distante passada de geração em geração.
Penso... que poderíamos inverter os oceanos e o céu. Poderíamos inverter muita coisa neste mundo. Deveríamos fazê-lo. Deveríamos realmente fazê-lo...

God bless us everyone
We're a broken people living under loaded gun

Linkin Park - The Catalyst

1 comentário:

Dark Soul disse...

bem, eu sei que esse teu dia foi muito bem passado, não me importava nada de ter estado por perto.