Respirar mantém-nos vivos. O bater ritmado do nosso coração mantém-nos vivos. Beber e comer mantém-nos vivos. Mas chega?
Não.
Pensar mantém-nos vivos. Falar e ouvir. Música! A música mantém-me viva, como sangue novo a correr pelas minhas veias; sangue quente e vibrante, que contagia o meu ser, que hipnotiza a minha mente. Uma mente que se cansa e desmaia sem sangue novo, sem uma melodia nova, uma letra nova. Um corpo que morre sem esse sangue, sem essa música. No fundo, palavras cantadas.
Palavras. Elas são o ar que respiro. Inspirando livros, filmes, histórias, contos, tudo o que se possa ler ou ver e que retrate vidas, reais ou não. E então expirando mais livros, mais histórias, estas nascendo de dentro de mim, longas linhas de pura imaginação, vidas fantasiadas neste sonho acordado. No fundo, sempre palavras. Lidas, inspiradas; escritas, expiradas. Esse contínuo movimento de respiração, tão familiar, mas um ar peculiar, com partículas de letras no lugar do oxigénio.
Temos coração e temos pulmões. Estou viva. E mais? O que equivale à comida e à bebida?
A vida. Eu alimento-me do mundo real, dos sonhos, dos afectos, do amor e do ódio, da esperança e do desespero. De cada gesto, de cada olhar, de cada som. Porque palavras não fazem descrições se jamais tivermos olhado o mundo, se jamais tivermos escutado o que ele nos diz. E de pessoas, no fundo, acabo alimentando-me de pessoas, tão iguais e tão diferentes de mim.
Então, além de sangue de música e ar de palavras, o que me mantém viva é simplesmente viver. Ouvindo cantar histórias. E escrevendo a minha própria história.
Não.
Pensar mantém-nos vivos. Falar e ouvir. Música! A música mantém-me viva, como sangue novo a correr pelas minhas veias; sangue quente e vibrante, que contagia o meu ser, que hipnotiza a minha mente. Uma mente que se cansa e desmaia sem sangue novo, sem uma melodia nova, uma letra nova. Um corpo que morre sem esse sangue, sem essa música. No fundo, palavras cantadas.
Palavras. Elas são o ar que respiro. Inspirando livros, filmes, histórias, contos, tudo o que se possa ler ou ver e que retrate vidas, reais ou não. E então expirando mais livros, mais histórias, estas nascendo de dentro de mim, longas linhas de pura imaginação, vidas fantasiadas neste sonho acordado. No fundo, sempre palavras. Lidas, inspiradas; escritas, expiradas. Esse contínuo movimento de respiração, tão familiar, mas um ar peculiar, com partículas de letras no lugar do oxigénio.
Temos coração e temos pulmões. Estou viva. E mais? O que equivale à comida e à bebida?
A vida. Eu alimento-me do mundo real, dos sonhos, dos afectos, do amor e do ódio, da esperança e do desespero. De cada gesto, de cada olhar, de cada som. Porque palavras não fazem descrições se jamais tivermos olhado o mundo, se jamais tivermos escutado o que ele nos diz. E de pessoas, no fundo, acabo alimentando-me de pessoas, tão iguais e tão diferentes de mim.
Então, além de sangue de música e ar de palavras, o que me mantém viva é simplesmente viver. Ouvindo cantar histórias. E escrevendo a minha própria história.
1 comentário:
tudo isso nos mantem vivos, mas as vezes falta alguma dessas coisas e kuando falta poderesmos viver sem essa coisa?
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