Eu tinha uma ideia diferente sobre o que iria escrever hoje, mas depois de ter construído meio post na minha cabeça, decidi que não me apetece escrevê-lo. Além disso, todas as frases perfeitas foram-se. (Continuo questionando-me porque raio não temos um chip de memória que grave todos os nossos pensamentos!) Passando à frente… Estou doente. Dói-me a garganta como tudo, engolir é um sacrifício e falar uma tortura. Mas hoje sinto-me mentalmente bem. Sem febre. Isso significa que posso escrever. (Iupi!)
Há muitas vantagens em ter a escrita como hobbie. Enquanto tivermos faculdade de pensar, podemos escrever – ou alguém escreverá por nós. Enquanto tivermos forma de falar, ou de algum jeito nos pudermos mover, haverá forma de podermos escrever. O problema está quanto o problema é na cabeça – e aqui vem a grande desvantagem. Eu apercebi-me que, enquanto a minha cabeça latejava, o meu corpo fervia e estranhamente eu tinha frio, que se aquilo durasse muito tempo, eu perderia tudo o que me dá gosto fazer. Não sou intelectual nenhuma, até para ver televisão precisamos de ter a cabeça sã, mas obviamente que para ler e escrever ela precisa de estar melhor que sã. Que se dane a dor de garganta, porque a minha cabeça está óptima hoje. Ainda não preciso de voz para escrever – e qualquer dia não precisaremos dela nem sequer para comunicar. Mas preocupa-me. Todos somos dependentes do nosso cérebro – que novidade! – mas afecta-me, desespera-me que, quando aqui a mente está cansada, não sobra nada para o corpo fazer. (Eu gosto de desporto, mas não iremos a extremos.) Prezo a minha cabeça e ainda mais os meus olhos – sejamos francos, não é impossível, mas tornar-se um desafio bem difícil superar problemas de falta de visão para voltar a ler e escrever. Suponho que tenha tido sorte. Nascer são é normal, mas há que saber dar valor e agradecer por essa normalidade, porque há sempre aquela pequena percentagem da qual nos esquecemos mas que mudaria tudo se entrasse na nossa vida.
É vulgar sentir, é vulgar pensar, mas eu agradeço por isso.
Há muitas vantagens em ter a escrita como hobbie. Enquanto tivermos faculdade de pensar, podemos escrever – ou alguém escreverá por nós. Enquanto tivermos forma de falar, ou de algum jeito nos pudermos mover, haverá forma de podermos escrever. O problema está quanto o problema é na cabeça – e aqui vem a grande desvantagem. Eu apercebi-me que, enquanto a minha cabeça latejava, o meu corpo fervia e estranhamente eu tinha frio, que se aquilo durasse muito tempo, eu perderia tudo o que me dá gosto fazer. Não sou intelectual nenhuma, até para ver televisão precisamos de ter a cabeça sã, mas obviamente que para ler e escrever ela precisa de estar melhor que sã. Que se dane a dor de garganta, porque a minha cabeça está óptima hoje. Ainda não preciso de voz para escrever – e qualquer dia não precisaremos dela nem sequer para comunicar. Mas preocupa-me. Todos somos dependentes do nosso cérebro – que novidade! – mas afecta-me, desespera-me que, quando aqui a mente está cansada, não sobra nada para o corpo fazer. (Eu gosto de desporto, mas não iremos a extremos.) Prezo a minha cabeça e ainda mais os meus olhos – sejamos francos, não é impossível, mas tornar-se um desafio bem difícil superar problemas de falta de visão para voltar a ler e escrever. Suponho que tenha tido sorte. Nascer são é normal, mas há que saber dar valor e agradecer por essa normalidade, porque há sempre aquela pequena percentagem da qual nos esquecemos mas que mudaria tudo se entrasse na nossa vida.
É vulgar sentir, é vulgar pensar, mas eu agradeço por isso.
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