Nós podemos mudar a nossa vida. Podemos mudar a forma como falamos, as roupas que vestimos, aquilo em que acreditamos; podemos até mudar a vida dos outros, amar quem odiávamos e conhecer quem nos era estranho. Nós podemos fazer tudo isso. Temos esse poder tão vasto, somos reversíveis, adaptáveis. Podemos mais do que julgamos. Mas não podemos tudo. Nunca ninguém pode tudo. Há muito do mundo fora do nosso alcance, como se vivêssemos numa bolha transparente, onde entra tudo o que podemos manipular e que é maior ou menor consonante a nossa influência. Mas é uma bolha limitada. E cada bolha cruza-se com a de outros, como arcos entrelaçados, porque nós influenciamos também as vidas em nosso redor.
Mas e para lá da nossa bolha? Não podemos nada… não podemos alterar nada. Não depende de nós. A nossa opinião é irrelevante para algo que se passa do outro lado do mundo. As nossas escolhas são pó na fogueira, se pensarmos que todos teremos o mesmo destino, façamos o que fizermos. E o amor que sentirmos pelos outros por vezes é insuficiente para mudar algo, porque a bolha deles não está completamente dentro da nossa. Não podemos mandar as nuvens tapar o sol para a terra não secar. Não podemos impedir que as pessoas, mesmo as de quem gostamos, façam as suas próprias escolhas, mesmo que estas as levem para longe de nós, mesmo que achemos errado. Não podemos parar o ciclo da vida e congelar o tempo. Para lá da nossa bolha, somos impotentes. E nada podemos fazer a não ser aceitar.
O que não somos capazes de mudar, somos obrigados a aceitar, porque sempre será assim, mesmo contra tudo o que desejamos. Não podemos. Mas temos de viver com isso. E não será uma vida serena se estivermos sempre em luta com tudo o que está para lá do nosso alcance. É uma batalha perdida.
Então a chave é aceitar.
Eu aceito. Aceito que o passado jamais se repetirá. Aceito que o presente tem mais de lágrimas que de sorrisos. Aceito que se vai, porque tenho quem fique. Aceito largar o amor quando ele me largou primeiro a mim. Aceito cada dia, porque antes este dia, que dia nenhum. E aceito o futuro como esse mistério que é.
Aceito-me, porque sei aceitar.
Mas e para lá da nossa bolha? Não podemos nada… não podemos alterar nada. Não depende de nós. A nossa opinião é irrelevante para algo que se passa do outro lado do mundo. As nossas escolhas são pó na fogueira, se pensarmos que todos teremos o mesmo destino, façamos o que fizermos. E o amor que sentirmos pelos outros por vezes é insuficiente para mudar algo, porque a bolha deles não está completamente dentro da nossa. Não podemos mandar as nuvens tapar o sol para a terra não secar. Não podemos impedir que as pessoas, mesmo as de quem gostamos, façam as suas próprias escolhas, mesmo que estas as levem para longe de nós, mesmo que achemos errado. Não podemos parar o ciclo da vida e congelar o tempo. Para lá da nossa bolha, somos impotentes. E nada podemos fazer a não ser aceitar.
O que não somos capazes de mudar, somos obrigados a aceitar, porque sempre será assim, mesmo contra tudo o que desejamos. Não podemos. Mas temos de viver com isso. E não será uma vida serena se estivermos sempre em luta com tudo o que está para lá do nosso alcance. É uma batalha perdida.
Então a chave é aceitar.
Eu aceito. Aceito que o passado jamais se repetirá. Aceito que o presente tem mais de lágrimas que de sorrisos. Aceito que se vai, porque tenho quem fique. Aceito largar o amor quando ele me largou primeiro a mim. Aceito cada dia, porque antes este dia, que dia nenhum. E aceito o futuro como esse mistério que é.
Aceito-me, porque sei aceitar.
1 comentário:
falar e facil! kem me dera k foce tao facil aceita-lo.
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