sábado, 11 de julho de 2009

Amizades

Eu pergunto-me se foi um aviso. O inconsciente gritando: tu precisas disto, faz alguma coisa! Ou se foi uma memória, um pedaço de passando pintado com outras cores. Para todos os efeitos, foi somente um sonho. Banal, vulgar, que me fez sentir extraordinariamente bem, mas um sonho. Esse pedaço de vida normal que já não vivo.
Foi tão simples como isto: shopping com amigas. Nada de estranho, nada de surreal. Foi como um reencontro. Primeiro eu ia sozinha, depois cruzei-me com dois. Segui com uma delas. Não me lembro bem o que aconteceu depois, mas dei por mim perdida. Até o centro comercial parecia diferente daquele em que eu deveria estar. Mas depois elas encontraram-me. Todas elas… E eu senti-me bem. Não havia nada de estranho, nada de invulgar, nenhuma falta de à vontade ou sentimento de estar a mais. Eu estava realmente bem com elas. Como antes…
Talvez devesse telefonar-lhes, marcar qualquer coisa. Mas continuo esperando que aconteça o contrário, talvez para ver até onde isto vai. Para olhar de frente a verdade – não sou assim tão importante – e novamente a ignorar como faço sempre, dando desculpas – trabalho, com certeza (ou não) – e então juntar mais um pedaço de carvão ao motim que um dia explodirá no meu coração. É tão irónico que, para além da amizade de sempre, uma outra tão improvável surja para substituir essas com que há anos vivo, e que talvez por isso estejam morrendo. De longe o que de mais improvável aconteceu na minha vida desde que me lembro: tu, prima.
Obrigada do fundo do coração. Contigo posso deitar fora a máscara, dizer os maiores disparates e rir à gargalhada até às cinco da manhã. És uma louca incurável, mas eu gosto de ti assim! =)


1 comentário:

Rafaela Neves disse...

obrigada, sabes k podes sempre contar comigo, estou sempre ao pe de ti, adoro-te BP. =D