Deixa correr a tua alma pelos cantos da sala. Por cada partícula de pó, por cada sopro quente, por cada superfície espelhada e fria, como gelo sob os teus pés. Deixa o teu coração bater com a cadência da vida, a essência rubra fluir pelo teu corpo, alimentando-o com amor e esperança. Deixa as lágrimas perderem-se no caminho até aos teus olhos.
Saudade é a descrição para o indescritível. Tão certa como se dizer que beijos é tradução de amor. Como se o Sol no céu significasse que não vai chover. Saudade são as letras que encaixam em memórias, mas somente naquelas pelas quais venderíamos um dia do futuro, para viver novamente esse dia do passado. Saudade é o peso da felicidade. Como um imposto por cada sorriso, a pagar quando estes chegam ao fim. Saudade é o que fica quando nada mais pode ficar.
Essa história de um dia de Verão. A memória que se conserva vívida quando a queríamos esquecer, em despeito de tantas outras que queria guardar, mas que se dissolvem no tempo, arrastadas de nós pelas mãos implacáveis do calendário e do relógio, que nunca param. Pintada com o vermelho da ambulância, o vermelho do sangue, e diluída no ardor das lágrimas. Para sempre, esse adeus. Uns olhos de cor imprecisa, eternamente cerrados. Flores tão belas mas que até o Sol murchou. Vida. E Morte.
Deixa que a tua alma voe por esses recantos da consciência. Não a prenda, à culpa, à revolta. Não incrimines a saudade. Ela tem o peso e a medida do teu amor. O que tem de ser, será. Destinos… Traçados a amor, a lágrimas e a sangue.
Saudade é a descrição para o indescritível. Tão certa como se dizer que beijos é tradução de amor. Como se o Sol no céu significasse que não vai chover. Saudade são as letras que encaixam em memórias, mas somente naquelas pelas quais venderíamos um dia do futuro, para viver novamente esse dia do passado. Saudade é o peso da felicidade. Como um imposto por cada sorriso, a pagar quando estes chegam ao fim. Saudade é o que fica quando nada mais pode ficar.
Essa história de um dia de Verão. A memória que se conserva vívida quando a queríamos esquecer, em despeito de tantas outras que queria guardar, mas que se dissolvem no tempo, arrastadas de nós pelas mãos implacáveis do calendário e do relógio, que nunca param. Pintada com o vermelho da ambulância, o vermelho do sangue, e diluída no ardor das lágrimas. Para sempre, esse adeus. Uns olhos de cor imprecisa, eternamente cerrados. Flores tão belas mas que até o Sol murchou. Vida. E Morte.
Deixa que a tua alma voe por esses recantos da consciência. Não a prenda, à culpa, à revolta. Não incrimines a saudade. Ela tem o peso e a medida do teu amor. O que tem de ser, será. Destinos… Traçados a amor, a lágrimas e a sangue.
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