If everyone cared and nobody cried
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
We'd see the day when nobody died
If Everyone Cared – Nickelback
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
We'd see the day when nobody died
If Everyone Cared – Nickelback
O Mundo é perfeito. Não importa o que se diga, não importa o que se pense, o Mundo é simplesmente perfeito. O único problema são as pessoas…
Não podemos travar o ciclo da vida e da morte, é assim que as coisas são e é assim que vai continuar a ser. A imortalidade está nas memórias que deixamos quando partirmos.
Quando as coisas correm bem, não paramos sequer para as questionar. Todavia, quando o comboio descarrila, todos perguntam porquê. Se sorrimos, sorriem-nos simplesmente. Se choramos, perguntam-nos o porquê das nossas lágrimas. Como se a felicidade fosse natural, e a tristeza a coisa mais absurda desde mundo. Todos a questionam. Nós também. Se caímos, perguntamos: porque é que não tive cuidado? Se erramos num teste, perguntamos: porque é que eu não estudei mais? Se alguém nos deixa, perguntamos: porque é que isto tinha de acontecer?
Porquê, porquê, porquê…
O problema não está no porquê, mas no “se”. Não adianta perguntar porquê. Depois das coisas estarem feitas, nada jamais nos permitirá faze-las de outro modo. Mas ajuda pensar “se…” Imagino muitas vozes erguerem-se a protestar. O português é muito relativo. Vamos a uma lição de gramática inglesa? Muito genericamente, os ingleses dividem as frases “se…” em três tipos: possível, improvável e impossível. Nós só temos de pensar deixando o último de lado. “Se tivéssemos feito isto” é um pensamento que não vale nada. A tal história de depois das coisas estarem feitas… Deixando o passado no passado, foquemo-nos no futuro. “Se eu fizer isto, então…” é um pensamento que poucos tomam em conta. As pessoas só pensam depois das asneiras estarem feitas. E assim estragam o Mundo perfeito em que vivemos.
A Vida é um “se”, nunca um porquê. Porque se questionarmos os “ses”, sabemos o que acontece se… e mais tarde não teremos de perguntar porquê.
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