O Tempo voa. Sei que não é originalidade nenhuma dizer isto, mas exactamente por ter sido afirmado tantas vezes, se pode garantir que é verdade.
O Tempo é algo extremamente relativo. Aprendemo-lo com a vida, com as nossas próprias experiências. Relembro-me ainda claramente quando numa aula de Educação Visual, no quinto ou sexto ano, não sei ao certo, o professor se virou com uma conversa deste género. Ele falou algo acerca de como dois minutos - creio que eram dois - poderiam parecer duas horas ou dois segundos, dependendo das situações. Exemplificou e eu posso ainda recordá-lo. Ele homem, com certeza, daí que se possa tirar as conclusões que quiserem do primeiro exemplo. Ele fez-nos ver a diferença entre dois minutos com uma mulher "quente" e dois minutos ardendo numa fogueira, ou numa panela, ou algo que implicasse ficarmos queimados (muito radical, eu sei). Enfim, creio que todos perceberam a ideia. Eu não posso afirmar se já tinha esta consciência da relatividade do tempo antes desta conversa - aposto que sim -, o certo é que ficou muito mais concreta depois disto.
E porquê falar dito agora. Esta memória veio absolutamente ao acaso. Eu só estava a pensar na minha irmã, que faz dez anos amanhã, e em como rápido o tempo pareceu passar. Enfim, é este o brilho da escrita: sabemos como começa, mas nunca sabemos como acaba, até acabarmos.
1 comentário:
o tempo voa e as veses keriamos congelalo num determinado tempo vou voltar a traz mas nem uma coisa nem outra e possivel e nos temos de aprender a viver com isso infelizmente a vida nao e justa. bjs
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