Sabes que não sabes. E sabes que não queres saber.
Olhos de longas pestanas negras que fitam o mundo com a indolência bêbeda dos movimentos que espiralam a diferentes ritmos em seu redor. Palavras incoerentes murmuradas sob o manto do secretismo, loucas de desejos infantis, que balbuciam na monotonia agitada da voz que se repete sobre todas as outras. Um riso abafado de exagero desrespeitoso, a par com um bocejo mal disfarçado por um Baco lânguida que já nada diz.
Era uma história. Uma história comprida, complexa, com muitas personagens e muitas reviravoltas, mas ainda assim uma história. Costumava-mos gostar de histórias… Por alguma razão, não queremos ouvir esta que, no fundo, é a nossa história. Talvez seja porque não tem um final feliz… não tem fim de todo. É História…
Sabes que não sabes. E sabes que nunca vais saber.
Os teus passos seguem tal caminho. O chão que pisas é novo a cada segundo, mas o trilho começa muito antes de tu nascerem, de teres caído a meio do percurso, com a ordem incontestável de seguir em frente. Não se volta para trás. Mas podes desequilibrar-te e sair do caminho. E é o fim.
Sabes que sabes que não sabes…
Olhos de longas pestanas negras que fitam o mundo com a indolência bêbeda dos movimentos que espiralam a diferentes ritmos em seu redor. Palavras incoerentes murmuradas sob o manto do secretismo, loucas de desejos infantis, que balbuciam na monotonia agitada da voz que se repete sobre todas as outras. Um riso abafado de exagero desrespeitoso, a par com um bocejo mal disfarçado por um Baco lânguida que já nada diz.
Era uma história. Uma história comprida, complexa, com muitas personagens e muitas reviravoltas, mas ainda assim uma história. Costumava-mos gostar de histórias… Por alguma razão, não queremos ouvir esta que, no fundo, é a nossa história. Talvez seja porque não tem um final feliz… não tem fim de todo. É História…
Sabes que não sabes. E sabes que nunca vais saber.
Os teus passos seguem tal caminho. O chão que pisas é novo a cada segundo, mas o trilho começa muito antes de tu nascerem, de teres caído a meio do percurso, com a ordem incontestável de seguir em frente. Não se volta para trás. Mas podes desequilibrar-te e sair do caminho. E é o fim.
Sabes que sabes que não sabes…
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