quarta-feira, 24 de março de 2010

Prenúncio?

E tinha muita coisa para dizer. Tinha.
Tenho.
Mas cada qual pertence ao seu sítio e aqui, aqui pertence o tudo e o nada e, oh, o sonho.
Hoje vou escrever em quase todos os blogs que tenho. Senão ficaria uma eternidade num mesmo post.
Para aqui, para aqui deveria falar do sonho. Um sonho real de quando estamos a dormir, e não meras aspirações fantasiadas.
O sonho de hoje fez-me acordar perturbada, faltava ainda algum tempo para levantar. Acho que inclusive me obriguei a mim própria a acordar, de tão incomodada que estava. Apertei os braços contra mim, para sentir a sua densidade, a sua força, e acreditar que não se iriam desfazer aos bocados, como nos outros tinha visto. Eu sei, foi algo macabro. Nada tinha a ver com realidade, bem sei, mas tocou aquele medo, aquela aversão por um corpo incompleto — não meramente imperfeito, pois todos os somos, mas incompleto.
Sempre foi uma coisa que me incomodou muito, não sei explicar porquê.
Foi estranho e não o contei por nada de especial. Deverá ter algum significado oculto, mas que ressuscite Freud para o compreender.
Não quero lembrá-lo mais.

Mas numa de sonho, segunda-feira sonhei que a semana estava no fim, eu não sabia das horas do autocarro para a viagem, telefonei à Rita e ela disse que era às 2h. Na tarde desse dia, a Catarina disse que alguém lhe tinha dito que o bus era às 2h da manhã de sábado. Quem quer que fosse, estava certo. E eu também.
A culpa foi da Joana que fartou-se de dizer que queria ir à noite.

2 dias & mala (quase) feita

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