Parece-me a mim que as coisas andam um pouco ao contrário do que deviam ser, e isso, neste caso, não me soa nada bem. Não o sinto nada bem.
Ando emocionalmente K.O. Cansada, chateada, triste, irritada e tudo o mais. Mas, e aqui está o problema, somente quando estou em casa. Ok, não é esta a diferença, porque eu sempre me “afogo” em casa.
A diferença é que eu estou bem fora de casa, estou bem quando estou na escola. As coisas têm corrido realmente bem por lá, finalmente há aquela normalidade depois da tempestade. O reatar por fim de um nó que tem andado frouxo. Como quando me chamam… Como quando esperam por mim.
E eu chego a casa bem, chego a casa preenchida.
De alguma forma, à noite já estou vazia como um balão desinflado (acho que esta palavra não existe no português, coisas que se ganham quando se tem uma avó espanhola.)
Enfim, estou sensível, é verdade. Tudo me afecta, sim. Irrito-me facilmente, certo. E o problema maior de tudo isto, é que depois não consigo escrever. Perco-me, e a inspiração corre, corre para onde a minha fúria e as minhas lágrimas não chegam. Depois fico pior porque queria escrever e não dá, e como não dá para escrever também não dá para fazer mais nada. A vida é mesmo lixada.
Ontem fiquei sem Internet. Estava no fixo e as pilhas do rato acabaram. Nenhuma das outras estavam carregadas. Faltava 14% para ter acabado o download da segunda parte dum episódio que me teria salvo a noite. Nada feito.
Ou seja, eram nove e meia e estava eu deitada, às escuras, com os fones de má qualidade da minha irmã (porque tinham de ficar com os meus naquele dia) a ouvir Apocalyptica (tradução: instrumental de bateria e violoncelo, excelente para ‘aqueles momentos’) e, claro, vieram lágrimas. Poucas. E pensei nele. Muito.
(Ok, chega, senão vou chorar novamente)
(Vêm? Eu disse que andava sensível. Não estou a brincar.)
De manhã também não acordei muito bem. Dói-me horrivelmente a barriga, como se não andasse já com incómodos físicos suficientes. Não sei ao certo quando passou, mas na escola estava bem. Fora de casa estou bem… (Tirando aquela aula de Direito de segunda-feira).
Não sei onde estão os problemas, mas sim, estamos ao contrário. Costumava estar mal na escola e sentir-me bem em casa, dentro dos princípios (porque, metaforicamente falando, a bomba rebenta sempre em casa.) Agora estou bem na escola, e nada bem em casa. Tenho um palpite porquê.
Ando com uma necessidade urgente de estar ocupada. Mas não com falta de coisas para fazer. Com falta, sim, de vontade para as fazer.
Pronto, a isto chama-se frustração. Devia ir ao médico?
Não, acho que devo apenas manter-me ocupada. Custe o que custar.
Ando emocionalmente K.O. Cansada, chateada, triste, irritada e tudo o mais. Mas, e aqui está o problema, somente quando estou em casa. Ok, não é esta a diferença, porque eu sempre me “afogo” em casa.
A diferença é que eu estou bem fora de casa, estou bem quando estou na escola. As coisas têm corrido realmente bem por lá, finalmente há aquela normalidade depois da tempestade. O reatar por fim de um nó que tem andado frouxo. Como quando me chamam… Como quando esperam por mim.
E eu chego a casa bem, chego a casa preenchida.
De alguma forma, à noite já estou vazia como um balão desinflado (acho que esta palavra não existe no português, coisas que se ganham quando se tem uma avó espanhola.)
Enfim, estou sensível, é verdade. Tudo me afecta, sim. Irrito-me facilmente, certo. E o problema maior de tudo isto, é que depois não consigo escrever. Perco-me, e a inspiração corre, corre para onde a minha fúria e as minhas lágrimas não chegam. Depois fico pior porque queria escrever e não dá, e como não dá para escrever também não dá para fazer mais nada. A vida é mesmo lixada.
Ontem fiquei sem Internet. Estava no fixo e as pilhas do rato acabaram. Nenhuma das outras estavam carregadas. Faltava 14% para ter acabado o download da segunda parte dum episódio que me teria salvo a noite. Nada feito.
Ou seja, eram nove e meia e estava eu deitada, às escuras, com os fones de má qualidade da minha irmã (porque tinham de ficar com os meus naquele dia) a ouvir Apocalyptica (tradução: instrumental de bateria e violoncelo, excelente para ‘aqueles momentos’) e, claro, vieram lágrimas. Poucas. E pensei nele. Muito.
(Ok, chega, senão vou chorar novamente)
(Vêm? Eu disse que andava sensível. Não estou a brincar.)
De manhã também não acordei muito bem. Dói-me horrivelmente a barriga, como se não andasse já com incómodos físicos suficientes. Não sei ao certo quando passou, mas na escola estava bem. Fora de casa estou bem… (Tirando aquela aula de Direito de segunda-feira).
Não sei onde estão os problemas, mas sim, estamos ao contrário. Costumava estar mal na escola e sentir-me bem em casa, dentro dos princípios (porque, metaforicamente falando, a bomba rebenta sempre em casa.) Agora estou bem na escola, e nada bem em casa. Tenho um palpite porquê.
Ando com uma necessidade urgente de estar ocupada. Mas não com falta de coisas para fazer. Com falta, sim, de vontade para as fazer.
Pronto, a isto chama-se frustração. Devia ir ao médico?
Não, acho que devo apenas manter-me ocupada. Custe o que custar.
Antes era assim... Agora não.
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