domingo, 31 de janeiro de 2010
Tempo
sábado, 30 de janeiro de 2010
Memórias Antigas
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
O Sonho de uma Vida
Penso “eu também quero uma oportunidade.”
E penso-o com muita força.
Um dia hei-de conseguir, sei que sim.
O problema é que quero-o agora e não gosto de esperar. Já esperei muito tempo.
Estou zangada com as editoras. A que faltava responder não dá sinal de vida. Ao telefonar para lá, dizem que é preferível enviar por e-mail (apesar de no site dizer por correio, como fiz). Não souberam confirmar se teriam ao menos recebido. Também acrescentaram que nas recusas eles não enviam nenhuma carta a avisar. E que grande descaramento! Isto eu chamo hipocrisia, porque o próprio site diz que todas as propostas – sublinho todas – recebem uma carta por escrito num espaço máximo de 4 ou 5 meses, não sei bem. Pois, já lá vão uns 6 ou 7.
Mentirosos!
Está visto que vou ter de fazer pela vida sozinha, nem que tenha de vender para o meio da rua. Hoje falaram-me de novo no print-on-demand, e são já dois os sites de que tenho conhecimento. Não custa tentar, não é mesmo? Apenas tentarei não alimentar muito as esperanças. É só uma questão de dizer que estou a fazer alguma coisa – porque não são os outros que o vão fazer por mim.
De qualquer forma, primeiro que tudo, tenho de tratar dos direitos de autor.
E bem vistas as coisas, eu só tenho dezassete anos.
Não era suposto andar já metida neste tipo de dores de cabeça.
(Não contem a ninguém que isto já dura há dois anos. E deverá durar muitos mais.)
Enfim, a palestra recordou-me o desejo “gigantórmico” de publicar o(s) livro(s).
Não sabem o que sacrificava para o conseguir.
Cada um com os seus sonhos…
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Mudança de planos (vontade)
Eu gostava muito da ideia, queria muito concretizá-la.
Hoje, ainda me parece boa.
Mas já não me alicia tanto. Não sei porquê.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Amor?
O amor é luxúria, inveja e avareza, vaidade e gula, preguiça e ira.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Coisas
(Que bom não estar de dieta.)
Os tradutores fazem mal ao cérebro. Incentivam à preguiça mental.
(Mas ao fim do dia, nem é exigência ser preguiçosa. Acontece.)
Andar de autocarro propicia um uso útil do tempo.
(Irei aproveitá-lo correctamente quando andar sozinha.)
Falar sozinha não é sinal de loucura. Mesmo que fale de Direito ou com o computador.
(No primeiro caso, pelo menos, serve para alguma coisa. Embora seja ilusão esperar pela resposta.)
Ter o telemóvel ligado numa chamada e não falar é ridículo.
(Que bom que não pago nada e tem a bateria a carregar.)
Assim como escrever isto é uma perda de tempo.
(Não pedia a ninguém para ler, mas enfim, também há aqueles que gostam de se imaginar "mindreaders". Isto foi o que passou pela cabeça nos últimos cinco minutos.)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Porquê
Porque é que nos incomoda dizer que não?
Porque é que nos custa tanto esperar?
E porque é que falo no plural, quando apenas sei que isto se aplica a mim?
Porque é que estamos constantemente a querer saber porquê?
E porque é que cometemos (cometo) o mesmo erro, uma e outra vez?
Já devia ter idade suficiente para saber como é um desperdício de tempo perguntar porquê...
sábado, 23 de janeiro de 2010
Insatisfeita
"- És uma pessoas muito..."
"- Insatisfeita - completo eu."
"- Sim, insatisfeita."
É verdade. Mas ser descontente é ser homem, não é mesmo? Pelo menos para Fernando Pessoa.
Tomara que todos compreendessem.
É que eu não quero mesmo ficar aqui.
"Porque não podemos ir?"
(...)
"Isso são desculpas. Eu não quero ficar aqui a vegetar durante o Carnaval."
"Mais tarde."
Mais tarde a vida acaba.
"Sou geo-físicamente inculta."
"Não, não és. Há pessoas que nem sequer viram o mar."
"Sou sim."
Estou farta de estar aqui. Anseio novos sítios, novas vistas. Sedenta do mundo.
"Quando trabalhar, hei-de viajar todos os anos, e depois venho mostrar-te as fotografias e dizer-te «Eu estive aqui, aqui e aqui»"
Eles riram-se.
"Pois, quando trabalhares."
É fácil de me imaginar. Mas apenas numa profissão. Ah, como quero! Sim, hoje não duvido que é este o curso. É este o futuro.
"E então? Vamos?"
"Não."
"Não."
"Mas eu não quero ficar aqui. Quero ir a Aveiro. Quero ir a Barcelona. Temos casa onde ficar. E quero ir a França. Todos os anos dizem «Vamos lá para o ano», mas eu continuou à espera."
"Queres muita coisa."
"Sabes, as poupanças que fizemos desde que construímos a casa vão-se todas para o mês que vem. Só espero que o investimento valha a pena."
Pois, a sociedade. Herança... Partilhas...
Não quero ser egoísta. Mas, mas...
"Eu não queria mesmo ficar cá no Carnaval."
"Na Páscoa".
"Na Páscoa vou a Ibiza."
"E quem é que vai pagar as férias da menina?"
"Tu."
Pois, eu sei. Eu sei que sei. E ainda assim, "Quero conhecer o mundo."
Insatisfeita.
Eterna insatisfeita.
Sempre me lembro dela dizer que nunca estava satisfeita.
"Devias dar mais valor ao que tens."
"E dou." A sério que dou, e muito. "Mas continuou a querer mais."
A sonhar mais...
Pois, tens razão.
Insatisfeita.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Quinta-sexta-feira
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Dedicação (ou fixação e perfeccionismo?)
Não escrevi em nada. Era para começar isto e acabar aquilo...
É certo que me dediquei a algo que estava previsto. É certo é da escola e tem prioridade. É certo que é um trabalho que gosto de fazer.
Mas tenhamos paciência, uma tarde inteira com um powerpoint? Que - atenção - vai a metade.
Pois, muito dedicada.
Mas que bela perda de tempo!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
23:45
domingo, 17 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
Irmã
Há um ano atrás eu não diria isto :/
Agora há algo de mim nela. Embora ela tenha um maior quociente de loucura.
I Love U SIS
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Um Pouco ao Contrário
Ando emocionalmente K.O. Cansada, chateada, triste, irritada e tudo o mais. Mas, e aqui está o problema, somente quando estou em casa. Ok, não é esta a diferença, porque eu sempre me “afogo” em casa.
A diferença é que eu estou bem fora de casa, estou bem quando estou na escola. As coisas têm corrido realmente bem por lá, finalmente há aquela normalidade depois da tempestade. O reatar por fim de um nó que tem andado frouxo. Como quando me chamam… Como quando esperam por mim.
E eu chego a casa bem, chego a casa preenchida.
De alguma forma, à noite já estou vazia como um balão desinflado (acho que esta palavra não existe no português, coisas que se ganham quando se tem uma avó espanhola.)
Enfim, estou sensível, é verdade. Tudo me afecta, sim. Irrito-me facilmente, certo. E o problema maior de tudo isto, é que depois não consigo escrever. Perco-me, e a inspiração corre, corre para onde a minha fúria e as minhas lágrimas não chegam. Depois fico pior porque queria escrever e não dá, e como não dá para escrever também não dá para fazer mais nada. A vida é mesmo lixada.
Ontem fiquei sem Internet. Estava no fixo e as pilhas do rato acabaram. Nenhuma das outras estavam carregadas. Faltava 14% para ter acabado o download da segunda parte dum episódio que me teria salvo a noite. Nada feito.
Ou seja, eram nove e meia e estava eu deitada, às escuras, com os fones de má qualidade da minha irmã (porque tinham de ficar com os meus naquele dia) a ouvir Apocalyptica (tradução: instrumental de bateria e violoncelo, excelente para ‘aqueles momentos’) e, claro, vieram lágrimas. Poucas. E pensei nele. Muito.
(Ok, chega, senão vou chorar novamente)
(Vêm? Eu disse que andava sensível. Não estou a brincar.)
De manhã também não acordei muito bem. Dói-me horrivelmente a barriga, como se não andasse já com incómodos físicos suficientes. Não sei ao certo quando passou, mas na escola estava bem. Fora de casa estou bem… (Tirando aquela aula de Direito de segunda-feira).
Não sei onde estão os problemas, mas sim, estamos ao contrário. Costumava estar mal na escola e sentir-me bem em casa, dentro dos princípios (porque, metaforicamente falando, a bomba rebenta sempre em casa.) Agora estou bem na escola, e nada bem em casa. Tenho um palpite porquê.
Ando com uma necessidade urgente de estar ocupada. Mas não com falta de coisas para fazer. Com falta, sim, de vontade para as fazer.
Pronto, a isto chama-se frustração. Devia ir ao médico?
Não, acho que devo apenas manter-me ocupada. Custe o que custar.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Poema
AHHH!
domingo, 10 de janeiro de 2010
E a culpa é do Inverno
Acho que tenho um problema com este tempo. Sei que provavelmente não sou só eu, mas enfim. Talvez seja apenas uma questão de humor, que coincidiu com o tempo.
Mas continuo a não gostar do frio.
Não ando com vontade para nada. Preguiçosa até para pensar. Ontem à noite estava impertinente, chateada, não tinha nada de importante para vir escrever, talvez bloqueasse quando visse a página, mas queria vir no entanto. Não havia internet. Isso não ajudou ao meu humor.
Devia ter ido dormir. Fiquei acordada até às três e meia da manhã, com os enigmas da Pandora Box. Sim, para aqueles não me importava de pensar.
Esta manhã era para fazer um exame de Português. Acordei tarde, não me apetecia sair da cama. Estava frio. Quando finalmente me sentei à secretaria, saltei as perguntas para escrever e fiz as de escolha múltipla e verdadeiros e falsos. Odiei. Senti que não sabia nada, que não tinha a certeza de nada. Fiquei com medo, porque tenciono entrar na faculdade com o exame de Português.
Suponho que vá gastar muitas horas a estudar em Junho... Como se não bastasse o baile de finalista, projecto de turma que vai dar muitas dores de cabeça. Já não me lembro qual é a data, mas tenho a certeza que alguém já decidiu.
Alguém sempre decide, e só depois é que sabemos. Não acho que vá correr bem assim.
Enfim, aqui estou eu, depois de outra tarde gasta para não fazer nada, noutro domingo de chuva que antecede uma segunda-feira de aulas e... chuva. E frio. Muito frio. Odeio, odeio, odeio.
Assim, mais conversa que não vale nada. Queria voltar a falar de coisas interessantes, nada de futilidades da vida, mas a verdade é que temo estar a sentir-me um pouco fútil. Outra coisa que odeio.
Falta-me um propósito. Mais, falta-me vontade.
Sei o que quero fazer, mas não ando com a inspiração adequada para. Já não consigo escrever todas as noites. E agora os dedos doem por causa do frio.
Talvez seja de trabalhar em muita coisa ao mesmo tempo. Talvez seja a falta de tempo. Ou o excesso dele. Ou nenhum dos dois. Talvez me falte somente um pouco de incentivo.
Não, o que me falta mesmo é um pouco de paz. O silêncio da uma da manhã, tão perfeito. Mas agora não dá, porque há que acordar cedo, e eu já durmo pouco. Se dormir menos ainda, temo que não vá aguentar. Posso culpar o Inverno? É que antes eu acabava de jantar e ia para o computador, na secretária, no quarto, sozinha, e lá ficava a escrever desde as nove até à meia-noite. Agora tenho a lareira que é uma tentação, e o portátil que a permite. Ando mais próxima da minha irmã, passo mais tempo com ela, com jogos e puzzle. Menos tempo só, menos tempo para escrita.
Afinal de contas é o tempo. A forma como gasto aquele que tenho. Mas não sinto que seja mal gasto, muito pelo contrário. Só que essa hora, eu não posso tirar da noite, porque a tiro do sono e... ah, quem me dera não precisar de dormir!
Mas pronto, a minha família espera-me à mesa para jantar. É melhor não fazer a minha mãe chamar-me outra vez. É que eu sou sempre a última a chegar...