Há que dizer o que se deixa por dizer. Não ganhamos nada em esconder palavras, embora hoje pense somente numa: FÉRIAS
Soa a quem se vê feliz por deixar a escola por uns belos três meses. A mim soa-me a quem precisa – e merece – uma pausa ao fim de – quantos? – meses de estudo. Ah! e de duas semanas inteirinhas, das onze da manhã até às oitos da noite (com pausa para almoçar, claro, se não lá se vai o rendimento), a estudar para os exames nacionais. Custou, mas acredito que tenha valido a pena (estudar vale sempre a pena, não é? Devia ser). Sinto-me agora física e psicologicamente preparada para férias. Ou para trabalhar – em algo que me dê mais prazer, pelo menos. A questão é que não sei se será bem assim. Nunca podemos parar por completo, não é? Nunca podemos desligar-nos do mundo colocando simplesmente um sinal de ocupado na porta do quarto. Não dá. Há pessoas que depende de nós, que precisas de nós ali, fazendo isto ou aquilo. E nós fazemos, de boa vontade, claro, embora em certos dias custe um bocadinho mais. Não dizemos que não, não podemos. Mas falta aquele tempo. O silêncio, a paz, o descanso. O “agora vou parar e não faço nada durante uma semana”. Isso não vem com as férias. Com as férias, vem somente a distância à escola, aos livros, ao acordar cedo e às viagens de autocarro, todos os dias, duas vezes por dia. Suponho que isso faça parte da vida. E não apenas de minha vida.
Enfim, há que viver com o que temos, e sobretudo viver bem com o que temos, porque pode sempre ser pior…
Soa a quem se vê feliz por deixar a escola por uns belos três meses. A mim soa-me a quem precisa – e merece – uma pausa ao fim de – quantos? – meses de estudo. Ah! e de duas semanas inteirinhas, das onze da manhã até às oitos da noite (com pausa para almoçar, claro, se não lá se vai o rendimento), a estudar para os exames nacionais. Custou, mas acredito que tenha valido a pena (estudar vale sempre a pena, não é? Devia ser). Sinto-me agora física e psicologicamente preparada para férias. Ou para trabalhar – em algo que me dê mais prazer, pelo menos. A questão é que não sei se será bem assim. Nunca podemos parar por completo, não é? Nunca podemos desligar-nos do mundo colocando simplesmente um sinal de ocupado na porta do quarto. Não dá. Há pessoas que depende de nós, que precisas de nós ali, fazendo isto ou aquilo. E nós fazemos, de boa vontade, claro, embora em certos dias custe um bocadinho mais. Não dizemos que não, não podemos. Mas falta aquele tempo. O silêncio, a paz, o descanso. O “agora vou parar e não faço nada durante uma semana”. Isso não vem com as férias. Com as férias, vem somente a distância à escola, aos livros, ao acordar cedo e às viagens de autocarro, todos os dias, duas vezes por dia. Suponho que isso faça parte da vida. E não apenas de minha vida.
Enfim, há que viver com o que temos, e sobretudo viver bem com o que temos, porque pode sempre ser pior…
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