segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tu=?

Não sei as armas para apaixonar alguém.
Quero beijar na boca a liberdade enquanto me abraças? com força. Quero sentir o vento no rosto sem largar a tua? mão.
Não sei o caminho que me leva a ti?. Não sei as palavras ou os gestos. Não sei sequer para onde olhar. Quero manter-me, mas encontrar-me. Sentir de novo o fogoso calor da paixão, a mente vidrada, o coração em espasmos, as mão trementes, o sorriso rasgado. Quero sentir que me correspondes?. Quero senti-lo tudo de volta.
Serão dias, semanas, longe. A vida que eu escolhi é um eterna saudade de pessoas que convergem em pólos afastados. Não sei em qual procurar-te?. Sei em qual te? quero encontrar. Mas nada se impõe ao que tiver de ser.
Se pudesse ao menos antecipar o calendário e marcar o teu? dia.
A antecipação e o desconsolo são duas faces da mesmo moeda. Mas quando atiro a minha ao ar, ela roda sem parar, no vórtice da esperança.
Quem me dera ver por detrás das tuas? palavras. Saber ao menos se já ouvi o significado encoberto que os corações reclamam e escondem, numa simultaneidade que arrasta a vida pela incerteza do amanhã.
Tu? nunca és francamente directo comigo. Nunca me agarras a cintura e me puxas para ti?. Nunca és mais do que aparentas? ser, excepto quando não te? posso ver.
Por vezes tenho dificuldade em distingir o que é dito a sério do que é dito a brincar.
Grita-me o que sentes?.
Quero rescrever a tua? história.
Quero cortar os pontos de interrogação da minha.

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