sábado, 8 de janeiro de 2011

ou

Talvez afinal me apeteça.

Às vezes não sei. Ou julgo saber demais. As palavras são um consolo que se renova, mas até a fantasia um dia se esgota. Ou deixa de ser suficiente.
Sim, Não. Hoje, Amanhã.
Ontem. Definitivamente ontem. Pelo menos, enquanto o futuro não me surpreender.
Estar em casa é viver um celibato de emoções.
Preciso de sentir a vida, mais do que lê-la e escrevê-la. Preciso de pessoas. Preciso de voltar. Já não sei o que é viver aqui durante muito tempo.
Já se dizia, tudo o que é demais enjoa. Não querendo parecer mal, desfruto mais da minha família em small doses. Quando o tempo se prolonga demasiado, rompem as discussões, a impertinência aflora e preciso de espaço para mim.
Queria muita coisa diferente, hoje.
Já são semanas à lareira, entre livros. Preciso de trocar um pouco da ficção pela realidade. Acontece quando nos habituamos à verdadeira vida.
Sempre faltou algo aqui, algo que encontrei em Aveiro.
E agora já não sei viver de outra forma.
Segunda-feira, que chegues depressa.
Tenho saudades de viver.

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