terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mata-me novamente

COMO FANTASMAS, OS ERROS HÃO DE PERSEGUIR-NOS SEMPRE


Foda-se, vida. foda-se! Putas das palavras que te atraiçoam! E estas deduções de merda que acabam sempre mal! És estúpida, para a próxima aprendes a dizer as coisas com todas as palavrinhas do dicionário. 
Revoltas-te? Sim, mas também choras como uma menina, porque no fundo talvez seja isso que és. Talvez eles tenham razão, criança.
É a lembrança de todas as palavras, as 24h de lágrimas, o medo. Infernos, como é que tudo o que sentes é medo? E mágoa. E arrependimento. Tudo isto a pisar o amor, que grita, que chora, que implora para que o deixem viver feliz, e não estrangulado nesta garganta apertada.
Como é que eu posso estar contigo amanhã e fingir que não estive a chorar baba e ranho esta noite?
E é isto. Amo-te. Faria tudo por ti. E neste momento tenho medo de até onde este amor me vai levar.

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