quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amor,

Amor, amor, amor...
Lembro-me com demasiada clareza dos anos em que esta era uma palavra de esperança, de ignorância, de desejo, de angústia, de sonho.
Lembro-me da frequência com que era falada, ouvida, puxada à conversa, gasta em vão, escrita inutilmente, desperdiçada na ilusão.
Lembro-me sobretudo de estar sentada num banco puído do autocarro e alguém, com igual de anos mas talvez mais conhecimento de causa, dizer que era algo que aparecia quando não se estava à espera dele.
Ao longo do tempo, guardei sempre aquelas palavras e fui-me constantemente surpreendendo com o quão sábias eram.
Mas nunca tanto como agora.

Quando deixaste de ser a minha fantasia,
Foi quando a nossa história mudou,
E te converteste um sonho real,
Amor...