quarta-feira, 13 de julho de 2011

Corpo,

Quando a preocupação nos tolda o olhar e nos revolve as entranhas, a vontade é de cuspir os coágulos de vida morta para os poupar da escolha entre sair e permanecer. E quando a incerteza se faz dona da nossa vida, queria poder exumar este meu corpo que me odeia por ter sido negligente com ele, e rasgar de vez com a tortura indolor e silenciosa que me destrói a sanidade.
Para o inferno com esta espera angustiante e inútil!
Neste momento, eu também te odeio.

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