Quero traçar um linha bem espessa entre esta história e a anterior, entre esta voz e a anterior, porque embora pertençam à mesma pessoa, não pertencem ao mesmo estado de espírito.
Este nada tem a praguejar. Nada tem a dizer, na verdade. Este sente-se no limite inferior da esperança e no limite superior da desilusão. Este sente que quer falar, mas não encontra as palavras — e, no final, sabe que são inúteis.
Não se pode obrigar ninguém a ver. Mas custa, custa quando pensávamos que alguém nos conhecia, e no final parece que essa pessoa tem uma imagem tão errada de nós — que não nos conhece de todo.
E é tudo.
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