segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Escrever já fez mais sentido.
É triste mas é verdade.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"I wanna cut through my skin and pull you within"


So then you'll know
how much I loved you
how much you hurt me
how much you make me hate you
for tearing apart my world like this
you have no right
for such a small sin
you have no right


You make me wish to die and write. In this order.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Horizont*

Sento-me aqui de novo, com as mesmas palavras que cercam e sufocam. Continuamos iguais, na distância e na proximidade, no amor e no ódio. A história escreve-se cada vez mais longe do presente, como uma memória gasta de tão revisitada, sempre com uma linha a mais de gratidão que agora se desfaz no chão que a proclamada injustiça pisou.
Talvez não tenha sido jamais pintada do branco imaculado que as rememorações crêem. Quem sabe se não se tratou tudo de uma ilusão. O coração gosta de acreditar que não, mas o certo, o presente deste minuto do relógio, é que ele está enroscado como um novelo, fechado sobre si, pequeno e insignificante, ignorado até à artéria mais distante deste complexo sistema de emoções e aspirações.
As articulações sofrem com o frio da solidão que o tempo, tão escasso, impõem como se tivesse sempre presente. O dia arrasta-se penosamente, mas os dedos não se movem nem concretizam. As metas desfazem-se no desleixe de uma vontade por realizar. Esta outra é maior e move o meu corpo cansado para os únicos braços que ainda o recebem com um sorriso. Os antigos prazeres da vida são agora difíceis de recuperar, atirados para o segundo plano de todas as coisas. Os olhos doem e nunca custou tanto acordar. A nostalgia vence.
A vida é melhor na horizontal.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Reprovada. Shit!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

a queda dos anjos

O tempo passa e tudo permanece igual por aqui, numa inconstância angustiante que de anormal se vai tornado a realidade de cada dia. Aveiro morre lentamente dentro de casa. As ruas tingem-se de uma melancolia que escorre pelas janelas. Um frio insípido arrasta-se pela superfície da pele, resistente e insistente. Já houve mais gargalhadas a reverberar nestas paredes. Agora, as conversas são pontuadas por pesados silêncios e olhares incertos. A cidade calou-se para ouvires a tua consciência estrangulada e o teu coração despedaçado. São outras estas mãos que te amparam, são tudo o que tens nesta página da vida. E o dia desenrola-se, a noite desaparece, e o calendário consome-se. Aprendemos a sobreviver assim, com o melhor do que nos dão e o pior do que fizemos com isso. Porque os erros sucedem e a injustiça existe, o mundo é quadrado e a mente humana triangular. Choremos a rir. Estamos a perder os melhores dias da nossa vida.